Eu estava parada nas leituras e resolvi reler livros que eu lembro de ter gostado, mas não lembrava muito sobre a história e foi assim que cheguei em Belo Desastre. Em 2012, os New Adults eram a sensação do momento. Jovens adultos problemáticos e cheios de tesão, como não amar?
Em Belo Desastre conheci a Abby “Beija-Flor” Abertnathy, uma garota certinha e meio misteriosa que acaba se envolvendo com seu completo oposto, o mulherengo e problemático lutador Travis “Cachorro Louco” Maddox. Eu não sou Do tipo que problematiza e/ou milita em cima de leituras, mas pra tudo tem uma primeira vez. Não sei como eu e outras garotas ficamos obcecadas pelo Maddox.
– Pra mim chega, Travis. – Não diz isso. – Acabou. Vai pra casa. – Você é a minha casa.
Sinopse : O luto toma conta da cidade quando Ana tira a própria vida, mas é Audrey, uma colega de classe pouco próxima da garota, que o sente mais profundamente: uma mentira inventada por ela pode estar por trás do suicídio. Lucy e Candela, suas melhores amigas, ajudam-na a manter a história em segredo, sem saber que a trama toda foi inventada por ela.
Após o ocorrido, a vida das garotas entra numa espiral decadente. Entre os ataques de pânico constantes de Audrey, a nova rotina obscura de Candela e a tentativa de mediação de Lucy, uma amizade até então estruturada começa a ruir. Um novo romance parece ser exatamente o que Audrey precisa, mas o misterioso Rad não pode ser o par ideal. Ou pode?
Enquanto tenta equilibrar um romance inadequado, o começo de uma carreira e o próprio egoísmo, Audrey tem que lidar com as consequências de seus atos: a ansiedade constante e a forma como sua mentira afetou todos ao seu redor.
Nota: ♥♥♥♥♡
SOBRE A HISTÓRIA
No seu último ano de escola Audrey se vê em uma situação pesada: Ana, uma de suas colegas, se suicidou por causa de um boato inventado por ela. No velório, Audrey acaba conhecendo Rad – o namorado de Ana – a conexão entre eles é imediata, porém a amizade é um tanto conturbada, pois ambos acabam sendo julgados.
A relação de Audrey com sua mãe é cheia de tropeços por causa de erros do passado e essa nova amizade contribui para que as duas se distanciem ainda mais. Outra relação prejudicada é seu namoro com Duck, o garoto com quem ela namora desde sempre e que a salvou de um afogamento na infância.
O segredo que Audrey carrega faz com que a garota tenha crises de pânico e nas sessões de terapia ela tenta lidar com a culpa. Além disso, ela pode contar com suas duas melhores amigas: Lucy – que é super fofa e tem uma vida perfeita com o namorado Freddy e Candela – a garota mais próxima a Ana – que lida com seu luto de uma forma totalmente destrutiva.
Audrey embarca em um caminho cheio de descobertas, passando por altos e baixos, tentando se libertar da culpa sem saber que há um segredo muito maior por trás de tudo o que ela está passando.
Oi gente! Estava morrendo de saudades de ler uma coisinha gostosa, sem grandes pretensões, sabe? Dei quatro estrelas porque estava muito ciente de onde estava me metendo. Mais Que Amigos é um clichê de primeira, mas nem por isso deixou de ser divertido.
“E se o cara certo… estiver bem na minha cara?” pág. 70
Ben é mulherengo e se orgulha bastante disso, ele é o oposto da sua melhor amiga Parker, que namora há um bom tempo. Parker e Ben batem no peito ao dizer que são só bons amigos e nada mais, eles até dividem o mesmo apartamento, brigam por causa das toalhas e fazem compras juntos na Ikea. Tudo muda quando Parker fica solteira e resolve que nada melhor do que seu melhor amigo para ajudá-la a superar esse fim.
“Ben e eu em uma relação de desapego? Pois é. O apego decidiu dar as caras. E estou totalmente à mercê dele.” pág. 130
Ben é o típico machista de New Aldut, me irritei muito com algumas atitudes dele. E Parker é a típica mocinha sonsa, não senti muita atração por eles como pessoas separadas, mas formaram um casal fofo. Esse não foi o motivo que me levou a tirar a estrelinha da vitória suprema, eu só achei que a autora podia ter trabalhado um tiquinho mais as fragilidades do Ben antes de criar o conflito.
“Química é como todo o resto na vida. Quanto mais você procura, mais difícil fica encontrar.” pág. 69
Por falar em conflito, essa é sempre a minha parte favorita dos livros, infelizmente está sempre no final rs, mas eu amei demais essa parte específica. Sobre a capa adorei as cores, o casal da fotografia não retrata muito bem os personagens, mas acabei gostando mesmo assim.
“Quando encostei em você… eu desmoronei.” pág.212
Recomendo, é uma leitura delicinha e super rápida.
Boa segunda-feira, minha gente! E pra provar que estou desejando isso de coração, venho trazer a resenha de Talvez Um Dia, também conhecido como, o livro mais lindo da minha estante, no momento <3 Talvez Um Dia é o terceiro livro que leio da Colleen Hoover e o que eu posso dizer? Ela ganhou o título de melhor escritora no meu coração.
Estou com ela e em ti me desfaço.
A Sydney ganhou um presente bem desagradável de aniversário de vinte e dois anos: descobriu que o namorado a traia com sua melhor amiga e colega de quarto. Sem ter pra onde ir, ela encontra abrigo na casa de Ridge. Um músico super fofo que ela vivia admirando… Eles possuem um entrosamento muito especial e a atração deles só aumenta conforme o tempo vai passando. Só que Ridge tem namorada e eles são leais demais pra fazer alguma coisa acontecer por agora… Well, talvez um dia…
Parece que todo mundo na face da Terra leu e amou Talvez Um Dia antes de mim, por isso nem pisquei quando decidi comprar. A primeira coisa que a gente faz é se dar bem com a Sydney, porque, fala sério, quem não ia se compadecer pela garota traída?
-Você consegue ler lábios?
Depende dos lábios.
E dai vem o Ridge <3 CARAMBA! Por isso que é difícil a gente se apaixonar na vida real, com um boy desses… Ele é verdadeiro, sensível, meigo, maravilhoso e agora escrevendo aqui, acho que ele não tem defeitos e de repente comecei achar ele chato por ser tão perfeito rs Enfim, ele está enfrentando um bloqueio criativo na hora de compor. Em várias noites, ele sai na varanda para tocar violão e então percebe que Sydney cantarola suas músicas que nem letras tem, ou seja, ela compõe. E ai assim que nossa história começa…
A dinâmica entre todos os personagens é muito boa, muito mesmo! Gostei de todos, inclusive da Maggie que é a namorada do Ridge e que todas as minhas amigas gostaram mais do que da Sydney. Eu, apesar de ter gostado muito dela, achei que a química entre o Ridge e Sydney combinou muito bem.
O Ridge tem uma deficiência e isso fez com que eu achasse que o livro fosse ficar cansativo ou entediante, mas surtiu o efeito contrario. Considerei Talvez Um Dia um livro muito tátil, cheio de descrições lindas e sensíveis. Achei que a escritora fosse forçar um final, mas na verdade, foi muito legal… Enfim. Uma leitura muito gostosa. Tá mais que indicado!
Ficha do Livro
Título: Talvez Um Dia
Autor: Colleen Hoover
Editora: Galera
Número de páginas: 368 páginas
♥ Minha nota para o livro: 5 / 5 estrelas + favorito da vida ♥
Olaaaaar, meu povo! Cá estou novamente chamando a todos para uma oração fervorosa, por motivos de: não estou sabendo lidar com esses livros! Depois de ler After e quase morrer do coração, não pensei duas vezes e investi em After – Depois da Verdade e sem orr me ajuda!
Minha vida antes dele era bem simples e definida. Agora… depois dele… é só… o depois.
Como diz a própria sinopse, depois de um começo tumultuado, vulgo abusivo, a Tessa resolve ser uma pessoa minimamente sensata, mas como todos podem imaginar, a coisa toda não dura muito, mas isso não vem ao caso. Eles voltam a rotina louca deles, maaaas óbvio que o Hardin tem que cagar estragar tudo de novo. A Tessa acaba descobrindo umas coisinhas bem tensas sobre o passado dele e ai parece que só o amô não vai ser suficiente pra segurar a barra.
Meu sentimentos por esses livros, como todos bem sabem, são bastante complexos, porque o Hardin é muito abusivo e embora a Tessa tenha mostrado sinais de amadurecimento ainda é difícil entender como ela pode se submeter a tanta merda. Pelo menos, conhecemos um pouco mais sobre o Hardin o que clareia muita coisa na história e na nossa mente.
Sou apaixonado por Tessa. Em meio a todo o caos que causei, encontrei o amor.
O que aconteceu com ele não justifica seus atos, mas pelo menos humaniza um pouco… O problema talvez seja que eu não esteja tão acostumada com bad boys de verdade, Travis Maddox é praticamente uma mocinha comparado ao Hardin, que é um Bad Boy com B maiúsculo.
O livro continua naquele esquema acelerado, com a sensação básica de déjà vu infinito: briga, pazes, briga pazes, briga… Por incrível que pareça isso faz com que a leitura flua bastante, mas também faz com que o livro seja mais do mesmo.
Só porque Hardin não te ama do mesmo jeito que você quer, não significa que ele não te ama com todas as forças.
Uma coisa que está me fazendo refletir bastante é que os livros da série (e outros livros) talvez devessem vir com uma classificação indicativa, pois o vocabulário e algumas partes são bem pesadas. O conselho que dou é: se você não está querendo enlouquecer / se viciar em uma coisa muito louca é melhor deixar essa série de lado. Sei que estou sendo bipolar aqui, mas é essa a sensação! haha
Oi gente! Vamos começar essa resenha fazendo uma corrente de oração porque eu não estou conseguindo lidar… Já tem dez dias que o navegador está aberto nessa resenha e eu não sei por onde começar, mas vai dar certo…
Então, vamos lá. After é baseado em uma fanfic de One Direction, a Imaginator1d que ficou super famosa no Wattpad. No livro, Tessa é uma garota toda certinha que usa saias cumpridas e faz tudo o que a mãe manda. Ela é namorada de Noah há bastante tempo e está indo para faculdade, onde pela primeira vez, vai passar um tempinho longe do namorado.
Uma vez você me disse que eu desperto o que existe de pior em você. Bom, você desperta o que há de melhor em mim.
Já no primeiro dia em sua nova rotina, uma luz vermelha acende em sua cabeça quando ela conhece sua colega de quarto Steph e seus amigos tatuados e com piercings. Hardin é um dos melhores amigos de Steph e tudo o que Tessa mais abomina. Arrogante e pretensioso, ele faz de tudo para irritar a garota, mas o jogo pode virar e tudo pode acontecer…
Nunca fui de ler fanfics, mas me interessei bastante por se tratar de 1D – que eu não conhecia direito até então, mas sabia quem era o Harry Styles (♥), cantor que inspirou Hardin. Demorei um pouco para me ambientar no estilo da escrita, mas segurei na mão de Deus e fui, do meio pro final, a coisa toda fluiu muito bem.
Um sujeito indecente, bêbado e terrível acabou de dizer que precisa de mim, e por algum motivo isso soa como poesia aos meus ouvidos.
Os capítulos são bem curtinhos e isso com certeza favoreceu o andamento na leitura. Eu fiquei bem cansada no começo com tantas brigas e reconciliações, pois isso fez com que o livro ficasse bem agitado. Não considerei uma história romântica porque o relacionamento deles é bem abusivo, o Hardin tem problemas sérios e acho que a Tessa não é a pessoa mais indicada para lidar com isso, pois ela é toda ingenua, porém comecei gostar das atitudes dela no final, já que ela parou de ser fresca e meio que bateu o pé para as manias do Hardin.
O Hardin não me cativou em nenhum momento, ele é cruel, mimado e bem maluquinho. Claro que às vezes ele conseguia ser carinhoso e cuidadoso, mas praticamente passou batido.
Se você não ama a pessoa, ela não pode te causar dor. Hardin sempre me decepciona, mesmo quando penso que não tem como me decepcionar mais. E eu amo ele. Amo Hardin.
Algumas coisas me incomodaram no enredo, como a constante mudança no nome da Tessa, que também era chamada de Tess e Theresa e como a história é longa, isso foi me dando nos nervos (olá, TOC). Outra coisa que me deixou meio WFT? é que achei o início bem cansativo, em algumas parte a sensação de dèja vu me pegava forte e eu ficava achando que já tinha lido aquela parte :/
Eu gostei, achei meio bobinho, mas o final compensou TUDO! MEU DEUS! QUE FINAL É ESSE!? ME SEGURA.
Como uma pessoa consegue ser tão forte, mas também tão fraca?
Portanto, não desanime logo de cara, dê uma chance e te garanto que você vai querer ler o segundo! Vou dar 4 estrelas (de 5)… Mas com um pezinho atras porque sou dessas.
Depois de ler Entre o Agora e o Nunca, J. A. Redmerski rapidamente se tornou uma das minhas escritoras favoritas. Quando vi que ela havia escrito uma espécie de suspense fiquei bastante curiosa, mas dei uma desinteressada depois de ler umas resenhas bem mórbidas. Já tinha esquecido de A Morte de Sarai quando a Tamaria (obrigada pela indicação, chuchu!) me falou sobre ele super empolgada… Não estava nos meus planos comprá-lo, mas em uma visita aleatória a livraria acabou rolando. Deixei ele de lado por um tempo e então comecei ler sem grandes expectativas.
Há uma grande diferença entre medo e incerteza, Sarai. Você não tem medo de nada, mas está incerta sobre tudo.
Acontece que eu fiquei chocadíssima quando terminei: eu o devorei! A escrita da Redmerski é tão profunda que eu consegui me infiltrar na história: senti medo, asco, conseguia até sentir os cheiros….
O livro começa sendo narrado por Sarai: uma garota típica americana que foi levada aos 14 anos pela mãe para viver com o traficante de drogas e mulheres Javier, no México. Após a morte da mãe, Javier se apaixona pela Sarai e a mantém em cativeiro, onde ela não sofre abusos, mas convive com garotas que são espancadas e estupradas. Nove anos vivendo nesse inferno, não fizeram com que Sarai desistisse de fugir.
Violência, escuridão e confinamento fazem parte dela a tal ponto que metade do seu ser nunca aprende outra forma de viver.
Victor é um assassino que foi ensinado desde criança a matar a sangue frio. Quando ele vai na fortaleza de Javier para negociar um serviço, Sarai vê uma possibilidade de escapar. Usando ameaças e sedução, ela logo descobre que nada afeta Victor. Depois de muitas cenas de tirar o fôlego, Victor se vê fazendo de tudo para ajudar Sarai a conquistar sua tão sonhada liberdade, mas então ela não entende como sua vontade de ser livre de repente dá lugar ao desejo de ficar com Victor para sempre.
Gostei muito do Victor, seus silêncios me matavam! Um personagem forte e obscuro. E a Sarai também me conquistou, adoro a instabilidade dela, suas dúvidas e o seu senso de justiça. Preparem-se para entrar em um mundo sombrio e totalmente viciante.
Sou disciplina. Sarai é raiva. Tenho consciência de minhas escolhas em todos os momentos. As escolhas de Sarai tem mais consciência dela e ficam escondidas, esperando para decidir por ela, de acordo com a severidade de seu humor, sem nenhuma intenção de lhe deixar qualquer controle consciente sobre a escolha.
O livro possui capítulos intercalados entre Sarai e Victor (amo!) e é bastante intenso. A capa também é fantástica, além de fosca tem uma textura áspera. Estou ansiosa pela continuação que já foi lançado no Brasil como O Retorno de Izabel.
Algumas pessoas leram essa resenha quado eu a escrevi pro Cadê Meu Chapéu?, leram e ficaram loucas por ele! Então corre, porque é realmente muito bom! Depois não esquece de vir aqui no blog e me contar o que achou.
Então, minha gente! Encontrei Louca Por Você através das minhas andanças pela Leitura com a Nathalia. Confesso que os nomes me deixaram aflita: Cash e Nash, sério? Mas curti a sinopse e levei mesmo. Demorei séculos para começar ler, dai a Nathalia leu e ficou falando na minha cabeça e eu criei vergonha.
Título: Louca Por Você (Down To You)
Continua com: Só Depende de Mim
Escritora: M. Leighton
Número de páginas: 303
Gênero: New Adult
Editora: Record
Minha Nota:♥ ♥ ♥ ♥ ♥
A Olivia tem uma queda por bad boys e isso não é nada bom, ela parece estar vacinada até conhecer Cash – charmoso e irresponsável, o bad boy que cheira a problema de longe.
Como se não fosse suficiente, esse pedaço de mau caminho tem um irmão gêmeo que é tudo o que Olivia pediu a Deus: lindo, inteligente e encantador, o único defeito de Nash é namorar Marissa, a prima insuportável da Olivia.
Os dois irmãos se veem atraídos por ela em um jogo de sedução perigoso e um segredo do passado pode tornar as coisas bem mais… interessantes.
Eu imaginava que a história fosse fluir melhor, de vez em quando aparecia um climax, mas dai passava e o livro voltava a lenga-lenga, comecei enrolar e até negligenciei algumas partes, até ir chegando nos últimos capítulos. A coisa esquentou de vez e eu me vi obrigada ler esse bonito de novo, só por causa do bendito final.
Sou super suspeita para falar de personagens mulheres porque, normalmente, não gosto muito, a Olivia não tem como defender. Ela é muito sem noção, indecisa e egoísta. Já os rapazes me agradaram bastante, porém achei algumas falas confusas e acho que se deve à tradução pois alguns trocadilhos não fazem sentido algum.
Sobre o segredo, eu achei muito bem bolado, talvez tenha deixado pontas soltas, mas considero necessário, já que o livro tem uma continuação e apesar da enrolação a leitura teve começo, meio e fim – exatamente! Teve um fim! Se eu não soubesse que teria continuação, teria dado a história como encerrada, numa boa.
Não posso falar mais sobre esse livro sem dar um spoiler daqueles e vocês me odiarem, mas se você é uma pessoa curiosa, que ama mistérios e cenas quentes é uma boa leitura. Vou falar sobre o Só Depende de Mim ainda essa semana no La Garota! Fiquem ligados!
Qualquer semelhança com o último título resenhando não é mera coincidência. É que No Limite da Ousadia faz parte da Série Pushing The Limits da escritora maravilhosa Katie McGarry e a bola da vez é a rebelde Beth.
É o pássaro belo que é enjaulado.
Título: No Limite da Ousadia (Dare to You) Escritora: Katie McGarry Número de páginas: 420 Gênero: New Adult Editora: Verus Minha Nota:♥ ♥ ♥ ♥
Para pessoas como a Echo e eu, a alma tinha mais cicatrizes do que vida. [pág 257]
Continuando o meu projeto de resenhar todos os lindões da minha estante, trouxe hoje No Limite da Atração. Impossível falar desse livro e não pensar na minha amiga Antônia (saudades, queridona!).
Título: No Limite da Atração (Pushing the Limits #1)
Escritora: Katie McGarry
Número de páginas: 384
Gênero: New Adult
Editora: Verus
Minha Nota:♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Tenho medo de ficar e continuar olhando para trás, e nunca olhar para frente. [pág. 354]
No Limite da Atração é um livro sensacional. A Echo é uma garota cheia de mistérios. Um dia ela é a garota popular que namora o cara perfeito e tem amigas famosas na escola, no outro ela é uma garota fechada com cicatrizes horríveis nos braços e na alma e que não se lembra do que possa ter acontecido.
Tínhamos que ser perfeitos na terapia. Deus nos livre de aproveitar a oportunidade para discutir nossos problemas. [pág 15]
Ela fez terapia mas quase enlouqueceu quando forçaram sua mente a se lembrar do que aconteceu. O pai da Echo é autoritário e exigente, e se casou com a babá muito jovem dos seus filhos. A garota precisa lidar com vários problemas: a perda do irmão que era seu melhor amigo, o abandono da mãe esquizofrênica, não ser mais uma das populares na escola, as terapias exaustivas, o fato de que todos sabem a verdade, menos ela e para completar a lista de problemas: Noah Hutchins.
Noah tinha músculos, boa aparência e confusão à volta. De alguma forma, ele fazia uma calça jeans e uma camiseta parecerem perigosas. [pág. 27]
O Noah é totalmente o oposto da Echo: rebelde e despreocupado com suas notas. Ele é tachado pelo sistema como mentalmente instável depois de agredir seu primeiro pai adotivo, desde então ele pula de lar em lar, até que se fixa em um, onde conhece seus verdadeiros amigos: Isaiah e Bethy.
Eu gostava da risada profunda dele. Ela me fazia sentir cócegas por dentro. [pág. 50]
Mas Noah também tem feridas, ele perdeu os pais em um terrível incêndio e foi separado dos irmãos pequenos. Tudo o que ele sonha é juntar sua família novamente e ele depende de uma pessoa para isso acontecer: Echo Emerson.
Confiar. Por que não me pede para fazer algo mais fácil, como provar a existência de Deus? Até Deus tinha desistido de mim. [pág. 70]
Gente, pra começar, eu adorei o nome dos personagens: Echo, Aires, Noah… – olha que maravilha! Me apaixonei por essa história porque é realmente bonita.
A nova psicóloga da escola acha uma boa ideia colocar duas pessoas fodidas mentalmente instáveis juntas, ela sugere que Echo dê aulas de monitoria para o Noah. O que a sra. Collins não imaginava é que depois de brigar feito cão e gato, os dois fossem se unir para tentar roubar seus respectivos arquivos.
Às vezes, quando a gente vê a fronteira, acha que é uma boa ideia ultrapassar, até que ultrapassa. [pág 72]
No arquivo da Echo está descrito tudo o que aconteceu e ela não consegue se lembrar da noite em que sua vida mudou completamente e no arquivo do Noah, as informação sobre os irmãos pequenos que moram com um casal que querem adotar os dois, tirando de Noah toda a esperança de reunir a família de novo.
O Luke costumava me dar a sensação de borboletas nos estomago. O Noah invocava pterodáilos mutantes. [pág. 85
Entre brigas e planos o inevitável acontece: eles se apaixonam. É uma grande história de luta, esse livro é maravilhoso. Os capítulos são intercalados entre Echo e Noah, o que dá uma dimensão gigantesca da estória, e no final tem uma playlist genial que te aproxima muito dos personagens e da escritora. Corre pra ler! Sério!
Toco seus lábios, e então percebo / Em seus olhos, amor, o brilho é tão forte / Estou despido de tudo, e louco por você…
Leia esse livro, mesmo que não curta o gênero. Juro que você não irá se arrepender!
Ser solitária era muito egoísta e, se você nunca se doa, nunca recebe algo em troca.
Oi gente! Poxa que saudade!
Andei deixando o blog de lado e isso estava me matando por dentro, mas cá estou novamente trazendo uma resenha quentíssima e super especial pra mim! TRUE é um New Adult muito legal!
New Adult é o meu gênero favorito, só que eu estava me sentindo muito presa lendo somente esse tipo de livro. Uma das minhas metas para 2015 era justamente isso: ler diferentes gêneros.
O problema é que como eu não estava muito habituada a outros tipos de leitura, acabei me enrolando bastante e demorando para ler. Andava, inclusive, desmotivada quando TCHARAM: TRUE entrou na minha estante.
Eu me apaixonei pela capa e pela sinopse e não consegui me segurar, voltei a ser eu mesma e li em menos de vinte e quatro horas.
Rory é uma garota certinha, de família, com notas excelentes e virgem! Sim, a garota anda meio pra baixo porque nunca se apaixonou por alguém. E então ela conhece Tyler, o pau amigo ficante de uma amiga.
Gente, tive uma impressão totalmente diferente da sinopse e do livro. É que o Tyler não é um bad boy, apesar das tatuagens e piercings estratégicos, ele é um dos personagens mais legais que conheci nos últimos tempos.
O fato é que Rory descobriu que as amigas pagaram para que ele pudesse tirar a virgindade dela… Mas ai já é tarde demais… Ela estava apaixonada.
Ele era o que as pessoas me acusavam de ser: ali, mas ausente. Tranquilo, mas distante. Sorridente, mas intenso.
Sou problemática com personagens mulheres, mas a Rory, apesar de ter me decepcionado um pouco no começo, conseguiu me conquistar. Já, o Tyler tem uma estória tão legal com sua família problemática e o cuidado com os irmãos… Achei muito legal as surpresas do final e o modo como a Rory lutou para ficar com ele. Me lembrou muito No Limite da Atração.
Indico demais a leitura e estou ansiosa para os outros livros da série, que pretendo ler em inglês.