Olá pessoal, tudo bom? Conforme falei no post anterior, estou participando de uma maratona e o primeiro livro da TBR é A Herdeira, quarto livro da série A Seleção que li em 2014. Tudo em A Seleção remete a um conto de fadas, a capa, o príncipe… Muito bacana mesmo, porém o livro trata também de política. Mas vamos começar pela parte boa, né?
Toda garota sonha em ser princesa, bem, quase toda garota. Tudo o que America Singer mais deseja, na verdade, é ter um dinheirinho extra e poder assumir seu namoro de dois anos com Aspen… Mas quando o príncipe Maxon anuncia que irá escolher trinta e cincos garotas para concorrer a coroa, os planos da ruiva de olhos azuis e língua afiada são modificados. A história se passa em Illéa, um país (?) futurístico que é dividido por oito castas. Quanto menor o número da casta, mas nobre a pessoa é. Sendo Um para realeza e Oito para os marginalizados. Cada casta tem uma qualificação que os membros podem seguir como profissão, a America é uma cinco, trabalha com arte e possui restrições financeiras.
Algumas pessoas acham a America uma personagem chata, mas eu gosto bastante da personalidade forte da garota. Ela é ácida e o completo oposto de que uma princesa deveria ser… E a história de amor dela com Aspen? *suspiro*. Eles mantem o relacionamento escondido porque Aspen é um seis, uma casta inferior a dela e se relacionar com alguém de outra casta pode ser bem burocrático, além disso Aspen trabalha bastante e mal consegue sustentar sua própria família. Mas eles fazem planos para o futuro, juntam dinheiro e se encontram as escondidas, até… A Seleção acontecer e America ser escolhida para ir para o castelo conhecer o príncipe Maxon. A relação deles aos poucos vai se fragilizando.
Levei um tempinho maior para me apaixonar pelo Maxon, mas no final deu tudo certo porque ele é muito carismático. Na verdade, é o genro que toda mamãe pede a Deus. Mas o que mais prende nesse livro é que os personagens são humanos, portanto, cometem erros, então por mais que Maxon seja um príncipe cheio de atributos, ele também falha.
O mais legal sobre a distopia é que nem tudo é romance. Como disse ali em cima, Kiera Cass mostra um pouco de política, mesmo que de forma introdutória. Vemos ataques de rebeldes ao castelo, mas não sabemos ainda o que eles procuram, – o que é legal, porque dá vontade de ler os outros livros – a America abre os olhos do príncipe para a desigualdade social que acontece entre as castas, muita gente passando fome, enquanto as castas menores esbanjam. Igual acontece na vida real… Muito bacana mesmo. Amei!
Ficha do Livro
Título: A Seleção
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Número de páginas: 383 páginas
♥ Minha nota para o livro: 5 / 5 estrelas + favorito da vida ♥