Siga Seu Coração é uma exposição de artes coletiva cujo tema é o impulso natural da feminilidade.

Uma das minhas coisas favoritas é visitar exposições, então vamos ser sinceros, né? A nossa capital ainda é muito devagar nesse aspecto. Por isso, quando vi os stories de várias pessoas visitando esse espaço que eu ainda não conhecia, me apressei e não fiquei decepcionada.

Confesso que estava esperando uma coisa bem mais amadora, então me surpreendi ao me deparar com verdadeiras obras de arte, conheci artistas regionais que e mergulhei nessa experiência que chegou até ser emocionante pra mim.

Um adendo: peço perdão pelas fotos, mas eu estou lutando contra o perfeccionismo aqui e tentando manter em mente que mais importante que o visual, é a divulgação, por isso também linkei o insta das artistas para vocês conhecerem melhor o trabalho delas.

ALOISAM

As telas que mais chamaram a minha atenção foram da artista Aloisam. Achei a mistura de técnicas muito interessante e coerente, além de as pinturas serem muito intensas, sabe quando parece que um quadro fala com você? Pois então.

GAB AGOSTINI

Outra que eu fiquei completamente obcecada e com raiva de não ter dinheiro, foram as obras da GabiAgos. O trabalho é impecável, sóbrio e cheio de texturas. Em suma, babei.

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Comics Pub é um bar, restaurante e casa de shows. Vim contar a experiência que eu e o Dani tivemos no local.
Chegamos para jantar, fizemos um rápido cadastro na portaria e recebemos cartões de consumação com R$ 10,00 debitados para o couvert e então a recepcionista nos levou até uma mesa.

DRINKS

O Dani pediu o FORÇA DO OLUDUM (R$ 40,00), é um drink de tequila, melancia, suco de limão e soda de grapefruit, autoral da casa. Estava delicioso, super refrescante (10/10).

Eu pedi o ORANGE BIG FISH (R$30,00), um drink de aperol, gin, tangerina, espumante e manjericão. Nós dois não gostamos muito, sentimos aquele gostinho de fruta passada, sabe? Então para o nosso paladar, não achamos muito interessante (5/10).

Ambos pedimos HEINEKEN long neck (R$ 15,00) e estava quente.

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Instant Life é uma série conceitual da fotógrafa editorial e de moda, a parisiense Florian Beaudenon.
Revisitando um post antigo, me perguntei como poderia aproveitá-lo, então prestei atenção na fotografia que tinha escolhido para ilustrar minha ideia, então resolvi olhar mais profundamente. Não me arrependi:

Em entrevista, ela declarou:

“Devemos aproveitar cada momento. O projeto foi criado a partir dessa ideia. Fotografias que se intrometem, não sem um certo voyeurismo, na vida de desconhecidos. Eles concordaram em compartilhar um hobby, um momento de intimidade que é importante para eles e no qual todos podem se reconhecer”.

Os nossos momentos de intimidade e privacidade vivem no imaginário alheio. “O que você faz quando ninguém te ver fazendo ou o que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?” já cantava Capital Inicial.

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Feeling blue, em tradução literal, sentindo azul. A cor azul nesse sentido é uma conotação para tristeza e está relacionada com lágrimas e chuva, visto que no nosso imaginário a água é geralmente representada com a cor azul.

Nesse contexto, a cor azul, por ser um tom frio está diretamente ligado ao isolamento, melancolia, frieza e tristeza. Essa conexão inspirou o Blues, gênero musical surgido em 1870, em fazendas de escravos que entoavam canções tristes para embalar as intermináveis horas de trabalho. Porém, o Blues só se tornou conhecido após a Segunda Guerra Civil, justamente pela essência das melodias que traduzia os sentimentos melancólicos da população. No Brasil, o Blues possui certa popularidade, influenciando artistas como Raul Seixas e Barão Vermelho.

O azul volta a aparecer em suas nuances  depressivas em 1901, quando Casagemas, grande amigo do artista Pablo Picasso, cometeu suicídio, fazendo com que o artista tomado de profunda tristeza, pintasse o quadro La Mort de Casagemas iniciando assim a sua famosa fase azul. Nesse período, Picasso passa a retratar em suas pinturas solidão, pobreza e velhice isolando seus personagens em ambientes imprecisos e monocraticamente azuis. 

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Foto: Hudson Cleyton fala sobre o Livro dos Sonhos, primeiro livro se sua trilogia

Escritores Tocantinenses buscam lugar ao sol

Jovens tocantinenses têm sede de contar suas histórias. Como eles se profissionalizam, publicam e vendem seus livros?

A literatura brasileira é reconhecida pelos seus grandes clássicos, mas o futuro também é promissor e de Palmas, capital do Tocantins, saem grandes novos talentos para a história da nossa literatura.
Hudson Cleyton, tinha 26 anos quando teve seu primeiro conto publicado através de um concurso cultural, em uma coletânea intitulado Antologia de Contos Medonhos.

Hoje aos 34 anos, o escritor tocantinense que reside em Palmas desde 2003, possui dois livros publicados e o terceiro está em produção. “Depois de sentir o gostinho de ser publicado, continuei contando as minhas histórias. A trilogia dos sonhos é um sonho realizado”. Hudson publicou os dois primeiros volumes de sua trilogia fantástica através de uma editora independente de Campo Grande – MS. “Descobrir como se publicar é um desafio, há muitos caminhos para se seguir. Palmas é nosso local de escrita, mas infelizmente ainda não é nosso local de publicação”.

Há ainda quem está dando seus primeiros passos na literatura, é o caso de Nathalia Leão, 22 anos, a escritora nascida em Colinas, norte do estado, gosta de contar os causos do avô.  “Estou escrevendo um livro de contos sobre a minha família. Participo de muitas oficinas e cursos sobre escrita e pretendo publicar ano que vem, através de plataformas digitais”.

Em busca de aperfeiçoar ainda mais seus trabalhos, os autores contam com a assistência do Sesc. Através das redes sociais são divulgadas todas as programações para escritores que querem, além de entender mais sobre o processo de escrever um livro, criar uma rede de contato com outros escritores e a possibilidade de divulgar e até mesmo publicar um trabalho. “O Sesc caminha lado a lado com nossos escritores, temos desde oficinas que estimulam a escrita até a possibilidade de se publicar conosco”, diz Geovana Lima, Promotora cultural em literatura do Sesc-TO.

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Menstruação é tabu pra você?

Eu tento ao máximo normalizar a minha menstruação. Não curto o rolê do sagrado feminino e nem a dramatização de tudo (embora precise me policiar), mas ainda dou aquela engasgada quando quero (achei interessante a escolha de verbo aqui porque eu ia falar preciso, mas quero é mais verdadeiro) falar sobre isso.

Eu uso o famigerado copinho há quatro anos!!! E sim, estou ciente que parece uma seita kkkk mas é que sou outra pessoa pós coletor menstrual.

Eu amo o fato de estar sempre sequinha, segura a respeito do meu cheiro e confiante pois o trem não vaza, fora a realização que é não precisar gastar dinheiro todo mês e não atolar o lixinho do banheiro.

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Como você demonstra afeto?

Vi tal coisa e lembrei de você!
Eu tenho poucas certezas na vida, uma delas é que não tem um ser vivo no universo que não goste dessa frase.

Sabe quando você começa a se apaixonar e tudo lembra a pessoa e você quer que ela esteja ciente disso, mas também não quer parecer psicopata e o friozinho na barriga é crescente e constante?
Eu amo essa sensação.

Acho que esse é um bom exercício para se dar a devida importância.

Alguém gosta do que você escreve, alguém curte as suas fotos, o cheirinho de café à tarde parece tu, quando toca Los Hermanos você é o primeiro pensamento que vem, sabem que você ama aquele livro.

Alguém pensou muito em você hoje. E ai, como você demonstra afeto?

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Rotina – Como você aproveita o seu dia?

Tempos atrás me deparei com um nicho interessante na internet, era o tal de Como Ser Aquela Garota.

Aquela garota é disciplinada.
Acorda cedo, toma smothies, se exercita, faz skincare, lê, estuda, faz refeições saudáveis e usa uma paleta de cores minimalista.
Eu não me engano, adoraria ser aquela garota.

Foi então que me deparei com uma série de cronogramas de rotina e minha reação foi rir um pouco. Óbvio que a rotina é perfeita. Mas perfeita pra quem?
Não encontrei as minhas oito horas de trabalho, a faxina da casa e nem um encontro com amigos.
A rotina perfeita é morar no quarto tendo companhia uma coleção de stabilo boss ou será que a desorganizada do rolê sou eu?

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Arrastados – Em 2019, o Brasil acompanhou assustado a tragédia de Brumadinho: uma barragem de rejeitos de minério da Vale rompeu, matando 272 pessoas.
Eu acompanhei, mas só fui entender a dimensão do acontecido agora lendo o livro Arrastados da Daniela Arbex.

Enquanto eu lia, buscava vídeos na internet para tentar visualizar o inimaginável. Fui me revoltando conforme a leitura avançava porque por trás da escrita envolvente e relatos dramáticos de sobreviventes, familiares e bombeiros havia uma coisa muito pior: a Vale tinha ciência de que aquilo aconteceria.
A empresa simplesmente optou por permanecer lucrando ao invés de proteger os trabalhadores e a cidade.

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Leituras de janeiro – Não fiz uma meta de leitura anual, mas para janeiro escolhi quatro livros. Gostei bastante da minha curadoria, então acho que não será um problema.

ARRASTADOS

No dia 25 de janeiro de 2019, uma barragem desativada em Brumadinho, Minas Gerais, rompeu. Seu rastro de lama se estendeu por mais de 300 quilômetros e levou a vida de 270 pessoas.
Daniela Arbex foi a campo para reconstituir em detalhes as primeiras 96 horas após o colapso. Ela entrevistou sobreviventes, familiares das vítimas, bombeiros, médicos-legistas, policiais e moradores das áreas atingidas.

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Minhas capas de janeiro – Tem uns anos que eu faço Bullet Journal e eu sou adepta a firulas rs por isso decidi deixar aqui minha coletânea de capas para te inspirar. Foi muito divertido revisitar esses anos, ver a minha evolução e refletir sobre as mudanças. Vamos começar o nosso tour?

2017

O meu primeiro BuJo foi em outubro de 2016, ou seja, esse foi o meu primeiro janeiro. Minha amiga Bel, me deu uma Mandala Lunar, foi a primeira vez que ouvi falar sobre essa ferramenta que é um calendário para observar o seu humor de acordo com as fases da lua.

Esse caderno foi um dos mais bonitos que eu tive, uma colab entre a Cícero Papelaria e o fotógrafo Walter Carvalho.

Continuando com a estética, nota-se que a caligrafia não era lá essas coisas e a mancha de tinta ali foi charme hahah.

Para mais detalhes desse BuJo, clique aqui e veja quanta coisa eu fazia kkkk.
PS: bons tempos quando a minha maior preocupação era tirar segunda via de documento.

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Feliz Ano Novo! Já falei algumas vezes que, como boa virginiana, dias primeiros me interessam muito.
Dia um que cai em um domingo, então… Dia um que cai num domingo e ainda em janeiro, fala sério! Não tem como dar errado.

Algumas pessoas olham torto quando veem minha excitação entre o último e o primeiro minuto, como se tudo fosse mudar com pó de pirilipimpim, como se algo grandioso e mágico fosse acontecer ali naquele breve minuto entre 23h59 e 00h00.

Amargurados.

A excitação do que é novo sempre me emocionou: o frio na barriga do primeiro encontro, a ansiedade antes de uma grande viagem…
O ano novo é assim pra mim: um romance desajeitado cujo a gente quer muito que dê certo, mas que não temos verdadeiramente como saber, pois não o conhecemos direito.

O ano novo é um espelho, nada mais é do que você refletir a si mesmo enquanto promete parar de fumar.
Muito se fala sobre querer… Para esse ano eu quero, quero, QUERO. Q-U-E-R-O. Mudar de emprego, chutar o boy, ser independente… Até quando dura a tua promessa?

Bom, eu QUERO atravessar. Não fiz grandes planos para o ano todo, apenas doses homeopáticas, todo mês um bocado: não beber, ir pra academia, ler, escrever, estudar e sobreviver já está ótimo.

Espero sua companhia por esses dias 😉
Feliz ano novo!