Posso dizer que o Ódio Que Você Semeia me tocou profundamente, acho que essa é uma leitura importante e até mesmo obrigatória, principalmente quando tivemos manifestações de racismo muito tristes no meio de pessoas que deveriam estar nos influenciando para o bem.
Você sabia que ainda criança os negros aprendem como devem se portar na presença de policiais?
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
São algumas das regras que Starr aprendeu. Uma noite, a garota de dezesseis anos e seu melhor amigo Khalil são parados por uma viatura e basta que um movimento “errado” e uma “suposição” faça com que Khalil seja morto a tiros na frente de Starr.
Starr vive duas realidades: ela estuda em um colégio caro e tem amigos brancos e ricos, mas mora em um bairro periférico negro, dominado por gangues e oprimido pela polícia. Ela é a única testemunha do crime, ela quer fazer a coisa certa, mas para isso precisa encontrar sua voz.
Representatividade importa, sabe porque? Porque eu não fazia ideia de que existia um Jesus Negro e achava que essas conversas sobre abordagem de policial fosse algo meramente ilustrado para trazer mais emoção para séries de TV. Representatividade importa porque eu descobri que já tive falas racistas.
O que eu mais gostei sobre O Ódio Que Você Semeia é que fala sobre um assunto sério de maneira muito completa e simples. Relacionamentos interraciais e até mesmo aquele lembrete que racismo também é praticado contra outras raças, como por exemplo, pessoas asiáticas. E que o racista não é um monstro, ele é como eu e você, um ser humano.
Separei além do trailer mais três vídeos que indico fortemente para vocês assistirem:
https://www.youtube.com/watch?v=L9J_S4CM4lU
https://www.youtube.com/watch?v=gonnc9YlScI
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