Se Tem Honestidade… Melhor
23.05.2016

Oi pessoal! O que vocês acharam da casa nova? Ficou lindão, né? O blog é um cantinho todo especial pra mim e bem… eu também mudei, então porque não mudar a cara por aqui também?

Well… Já tem um tempo que esse assunto rodeia minha cabeça: vida adulta e suas implicações. Eu sempre fui mimada – não no sentido de me darem tudo o que eu quero… Acho que eu sempre fui muito “agradada” e isso me faz ter a impressão de que aos olhos dos outros eu vou ser sempre criança. Mas, de vez em quando, a vida dá um jeito de mostrar que sim, eu cresci.

Tipo há umas semanas quando topei com um ex namorado na rua e civilizadamente trocamos um aceno de cabeça. Uau! Eu me senti adulta naquela hora porque em outra época eu teria mudado de lado da calçada só pra não ter que olhar pra pessoa, e o pior, eu nem sei o porque faria isso. Então, é uma coisa meio adulta, né?

Em que momento nos tornamos adultos? Quando saímos da casa dos nossos pais? Quando arcamos com nossas próprias contas? Quando casamos? São vários fatores… Cada um tem a sua própria percepção. Vou contar como foi que eu saquei que eu cheguei nesse ponto da vida.

Tempos atrás um amigo estava sofrendo uma desilusão amorosa, perguntei como ele estava lidando com tudo e ele respondeu: tô acabado, mas ela espera que eu seja adulto. Então estou tentando ser maduro.

Cara, isso bateu forte na minha cabeça… E então aquela velha ficha caiu e eu entendi que talvez ele estivesse olhando tudo sob a ótica errada. Ser adulto é ser maduro – correto – e ser maduro é ser honesto consigo mesmo, partindo do princípio de que quando se é honesto com você mesmo, então você é honesto com todo o resto.

Recentemente, algumas coisas aconteceram comigo e eu pude trabalhar isso melhor dentro de mim. Ser honesto consigo mesmo não é maquiar seus problemas para que eles fiquem menos feios a vista dos outros e sim bater de frente e encarar a situação. Pelo caminho, pessoas podem se machucar… Mas outra questão que precisamos lidar na vida adulta, e que eu ainda espero poder falar sobre aqui no blog, é que quando tomamos decisões as consequências vem de brinde.

Então é isso. Pra mim ser adulto é ser honesto consigo mesmo e sobretudo não sentir vergonha por isso. Poder deitar no travesseiro de consciência tranquila e coração curado não tem preço.

E você, qual é a sua percepção de vida adulta?

Vou deixar umas fotos que a Nah tirou de mim, um dia em que estávamos de bobeira e bateu aquela vontade de me sentir bonita… Bom, funcionou comigo. Eu me amei.

Luma

Luma

Luma

Luma

Luma

Luma

Luma

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Saudade, aniversários e gratidão
07.03.2016

11 de março, sempre celebrei  essa data, é para mim um dia especial, de receber o carinho dos amigos, de reflexão, de estar junto dos meus. É meu aniversário…

Mas este ano, está faltando grande parte de mim, estou sem  meu peixinho, além de todo o amor, também compartilhávamos esse mês, meu pai faz aniversário hoje (07/03), assim, sempre buscávamos no calendário quem faria aniversário mais perto do fim de semana, para comemorarmos juntos. Tanto planejamento, no final irrelevante, já que acabávamos sempre festejando as duas datas!

Depois de tanto quebrar a cabeça pensando sobre a vida, o que é a morte e para que serve tudo isso, posso dizer que já estou mais ou menos convicta de que isso simplesmente não importa. O que importa é que apesar dessa saudade que me devora, tive a sorte de nesse universo infinito ser sua filha.

Sinto imensa gratidão por ter chegado até aqui sob a proteção da sua luz. A felicidade dos nossos encontros, dessas comemorações vale mais que tudo na vida, são as lembranças que eu guardo e vou levar junto comigo para sempre.

Meu pai sempre exaltou a família e os amigos e se todas essas pessoas que gostam da minha companhia e resolveram andar ao meu lado ainda estão aqui, me sinto no dever de celebrá-los. Então, que venha mais um dia 11, doce e agradável. Que seja um ciclo novo, de descobertas, batalhas e vitórias!

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PS: as fotos foram tiradas no orquidário municipal.

Sobre Amizade
26.01.2016

Neste mundo louco em que vivenciamos tantas amizades instantâneas e interesseiras, ou ainda, o inverso disto, o individualismo exacerbado, me orgulho dos laços que cultivo.

Nunca fui de relações rápidas, busco tratar com cuidado e atenção aqueles que entram na minha vida, afinal não há razões que justifique uma amizade. Afinidade, simpatia e cumplicidade são sentimentos espontâneos.

Tenho pessoas que eu escolhi e que me escolheram para compartilhar suas paixões, desilusões e aventuras.  Meus amigos são profundos, complexos, leais. Basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição para que segurem minha mão. Tratam meus assuntos como se fossem seus, esses gestos de carinho e delicadeza me emocionam profundamente.

Não preciso pesar o que penso, nem medir o que digo, compartilho com eles toda sinceridade do meu ser.

Talvez nem todos saibam do apreso que lhes devoto, alguns não vejo há muito tempo, para mim basta saber que estão bem. Acho que nisso reside a verdadeira amizade, sentimento que não se apaga como tempo e a distância, pois embora eu não me declare e não os veja com a regularidade que gostaria, ainda sim os amo e desejo tudo o que há de melhor.

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