Esses dias, conversando sobre Bullet Journal com minhas amigas nos deparamos com duas situações opostas: eu, desmotivada porque tenho uma vida que não acontece muita coisa, ou seja, minha agenda fica vazia e, a Bárbara que tem uma vida absurdamente movimentada e, consequentemente, não tem tempo para fazer o Bullet Journal.
O MEU PROBLEMA COM O BULLET JOURNAL É CONFIAR NA SÓ NA MINHA CABEÇA
Vamos começar com o meu caso: uma vida que não acontece nada. Exceto que acontece. Achamos que vivemos na monotonia porque negligenciamos nossos afazeres. Então, fiz duas listas: uma com as áreas da minha vida e outra com meus interesses. Nas áreas da minha vida estão as finanças, casa, amigos, família, estudos, trabalho e autocuidado.
Quando parei pra refletir sobre cada uma dessas áreas descobri que: tinha um boleto atrasado há dez dias, negligenciei o cartão de crédito, não lembrava a última vez que tinha trocado a roupa de cama, minha melhor amiga fez uma prova importante e eu esqueci de perguntar como foi, o aniversário do meu sogro estava próximo e ainda não sabia o que comprar ou quanto podia gastar, tinha vários trabalhos da faculdade acumulados com datas de entrega próximas e não lembrava qual foi a última hidratação do cronograma capilar ou a última vez que esfoliei o rosto.
Além disso, já nos meus interesses: estava há séculos sem postar no blog, não tinha escrito uma virgula naquela semana, minhas leituras estavam estacionadas. Ou seja, estou confiando demais na minha cabeça e deixando de lado o objetivo principal do Bullet Journal.
Às vezes, tudo o que a gente precisa é respirar fundo e pensar sobre como as coisas estão se encaminhado. Você tem uma rotina sim, coisas acontecem na sua vida, você só acha que não vale a pena anotar porque parece que estão claras na sua mente. Mas aí é que está, já parou para pensar que ao anotar todas essas coisas você esvazia sua cabeça para novas ideias, elimina o stress e para de correr o risco de esquecer seus compromissos e obrigações?
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