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SINOPSE:
Resenha Vox – A dra. Jean McClellan vive em um cenário nada conivente com sua profissão. Os Estados Unidos agora são comandados por um governo extremista, religioso e conservador. Uma das principais ações desse governo foi implementar pulseiras que punem mulheres que falem mais que 100 palavras por dia.
Porém, a fonoaudióloga vê uma oportunidade de se rebelar ao saber que ela é a única pessoa que pode ajudar o presidente em uma missão impossível. Agora McClellan precisa ter coragem para erguer sua voz novamente e lutar contra o silenciamento de tudo o que ela acredita.
Pensem em expressões como “permissão do cônjuge” e “consentimento paterno”. Pensem em acordar um dia e descobrir que não têm voz em nada.ㅤㅤ
O QUE EU ACHEI?
A leitura nos leva a refletir sobre assuntos necessários, como feminismo e democracia.
O filho mais velho da protagonista é o retrato da vulnerabilidade adolescente e de como o machismo é moldado em todo e qualquer ambiente. Já Patrick, o esposo, é a passividade masculina em pessoa.
Entre outros assuntos, o feminismo negro passa rapidamente, nos mostrando porque a luta é paralela a luta do feminismo branco; e também o quanto é importante exercermos nosso direito ao voto.
O que eu não gostei: a escritora vai para um lado muito duvidoso onde os homens acabam protagonizando uma história que não lhes pertence. A premissa é muito boa, mas o livro é fraco.
Mas, achei o livro importante para pensarmos em como cenários improváveis são possíveis e como nossa militância diária é um passo para o progresso.
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A leitura é fluida, eu achei que teve elementos que me atraíram: romance (não pelos motivos certos e talvez em excesso, mas faz parte), ficção científica (aquela coisa de laboratório) e suspense.
Me prendeu e acho até que daria um ótimo filme. Além disso, acho importante citar esses pontos porque VOX é um livro acessível, não é aquela leitura que dá medo, sabe?
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Então, o que vocês acharam da resenha Vox? Quais foram os pontos positivos? E os negativos?
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