TRÊS SÉRIES POLICIAIS BRASILEIRAS QUE EU GOSTEI + UMA QUE NÃO VALE A PENA
03.09.2025

Quando pensamos em séries policiais, é comum lembrarmos das produções americanas que dominam as plataformas de streaming. Mas a verdade é que o Brasil também tem criado histórias intensas, cheias de suspense e muito bem produzidas. Está mais do que na hora de valorizarmos o que é nosso e mergulharmos nessas narrativas nacionais que não deixam nada a desejar quando comparadas às produções estrangeiras. Aqui estão três sugestões de série policiais que eu amei:

Dupla Identidade (2014)

Escrita por Glória Perez e dirigida por René Sampaio, a série é uma produção da Globoplay e tem apenas uma temporada.
Estrelada por Bruno Gagliasso, Luana Piovani, Débora Falabella e Marcello Novaes, Dupla Identidade conta a história de Edu (Bruno Gagliasso), um serial killer de mulheres muito atraente.
Apesar de ter achado tudo americanizado demais, eu gostei. Quer dizer, temos nossas próprias histórias para contar, não precisamos nos basear em Ted Bundy e FBI, né? Apesar disso, acho que a série me surpreendeu pela fotografia e pelos personagens (principalmente Edu e Rai) que se desenvolvem muito bem no decorrer da trama.

Bom dia, Verônica (2020)

A Netflix lançou a série em 2020. Baseada no livro de Raphael Montes e Ilana Casoy (Andrea Killmore), os próprios escritores adaptaram Bom Dia, Verônica, e José Henrique Fonseca dirigiu a série que hoje já conta com 3 temporadas. Eduardo Moscovis, Camila Morgado e Tainá Muller estrelam a primeira temporada que conta a história de Verônica Torres (Tainá Muller), uma escrivã da polícia que presencia o suicídio de uma mulher e começa uma investigação que a leva até Janete (Camila Morgado), uma mulher que sofre nas mãos do marido Cláudio (Eduardo Moscovis).

O suspense é de roer as unhas, e a história é bem macabra, cheia de elementos estranhos. Eu adorei, apesar dos furos, que acabam deixando nossa heroína meio burrinha. Camila Morgado e Edu Moscovis dão um show de interpretação. É de arrepiar os pelos do braço.

Dias Perfeitos (2025)

Mais uma do Raphael Montes. Baseada no livro homônimo do escritor, Dias Perfeitos foi adaptada pelo próprio autor e teve na direção Joana Jabace. A série, assim como o livro, é uma história de amor às avessas, isso porque é narrada do ponto de vista de um psicopata.

Em um primeiro momento, confesso que fiquei com um pé atrás. É que lendo as entrevistas, eu vi que eles estavam mexendo muito no enredo, mas acabei adorando a adaptação, vale muito a pena. O primeiro episódio não é lá essas coisas, mas a série vai crescendo. Disponível no Globoplay.

NÃO VALE A PENA: A Menina Que Matou Os Pais (2024)

Inicialmente, a série, que conta a história já cansada do caso Richthofen, foi um filme e por um algum motivo a PrimeVideo picotou e transformou em uma série de seis episódios, adaptada por Raphael Montes e Ilana Casoy com direção de Mauricio Eça.

Talvez a história já tenha sido explorada em excesso ou talvez a condução do filme não tenha funcionado, mas, de todo modo, o resultado não agradou. Carla Dias entrega uma atuação apagada, e a versão da história,assim como a contada por Ulisses Campbell em seu livro, acaba ficando estranha. Não curti.

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