HIM // ELE
27.07.2018

Oi gente 🙂

Esse mês a editora Paralela anunciou que lançaria Him, o alvoroço nas redes sociais foi intenso e eu não me aguentei e li em inglês. Vocês vão concordar comigo quando digo que não é muito comum encontrar na lista dos mais vendidos, um romance cujo os protagonistas  são gays.

Confesso que já estava entediada dos romances de sempre e achei que talvez seria a oportunidade perfeita para fugir da mesmice.

Sobre o livro

Ryan Wesley e James Canning são amigos desde adolescentes, mesmo que se encontrassem somente no acampamento de verão, uma vez por ano, eles sempre mantiveram contato quando cada um voltava pra sua cidade de origem. Até que quatro anos atrás, Jamie e Wes cruzaram uma linha e depois nada mais foi o mesmo. Acontece que agora eles terão que se encontrar, pois ambos são atletas de Hockey e seus times vão se enfrentar. É a oportunidade perfeita para colocarem as cartas na mesa e porque não reviverem um verão intenso?

O que eu achei

Eu gostei da premissa, por mais clichê que seja: amigos que fazem algo “proibido”. Nesse lado, Wes pensa mais no assunto que Jamie. É Wes que foge e dá pra entender porque ele se sente inseguro, só que no decorrer da trama ele sempre tá pensando demais e às vezes, o achei paranoico.

Eu amo o Jamie e adoro o fato de ele ser bissexual, é muito legal a gente acompanhar o  processo de reconhecimento dele, principalmente porque temos a mania de rotular as pessoas de gay ou hétero, sendo que há muito mais orientações além dessas.

Eu tinha dito que ele havia agido como um idiota. Mas é mentira. Sou eu quem está apaixonado pelo melhor amigo e finge o contrário.ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ

O livro é recheado de cenas de sexo, talvez por isso eu tenha achado que deixou de passar uma mensagem mais efetiva. Eu estava consciente do teor erótico, só não esperava a frequência exacerbada. Mesmo assim, eu curti ler, foi uma história bem rápida e cativante
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Eu não sou gay, então talvez não seja a pessoa mais adequada para falar sobre isso, mas acho que as escritoras escorregaram em alguns aspectos, por exemplo, os personagens deixam de ser desenvolvidos em prol das cenas de sexo e como o esteriótipo de gay machão é esfregado na nossa cara o tempo todo.

Ainda bem que Jamie não é um guarda de trânsito, porque ele está mandando sinais confusos o bastante para causar um acidente feio.

Eu nem ia ler a continuação chamada Us, mas me disseram que vale mais a pena. Então vamos lá. Daqui uns dias espero voltar com uma nota um pouco melhor.

Autor: Elle Kennedy e Sarina Bowen Ano: 2018 Páginas: 256 Editora: Paralela Nota:3/5

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