Dupla Identidade – Edu (Bruno Gagliasso) é um jovem promissor, bonito e estudado. Ele logo cai nas graças do governador, primeiro passo para iniciar sua carreira política e alcançar seu objetivo: ser presidente da República.
Porém, Edu também é um serial killer de mulheres (não é spoiler, acontece nos primeiros minutos da série).
Ray (Débora Falabella) leva uma vida pacata, mas isso muda rapidamente quando ela começa namorar Edu. Ela é bordeline e tem uma filha pequena, o que torna o relacionamento ainda mais perigoso.
Edu está eufórico e matando cada vez mais, então a polícia começa investigar os casos, para isso o delegado Dias (Marcelo Novaes) conta com a ajuda de Vera (Luana Piovani) – psicóloga forense que estava trabalhando para o FBI.
O QUE EU ACHEI DE DUPLA IDENTIDADE ?
O seriado é visualmente interessante, mas o que me incomodou foi: isso é mesmo um seriado nacional?
O roteiro é muito americanizado, toda hora citando serial killers americanos, sendo que nós temos nossas próprias histórias. Toda vez que eles falavam em Efe Bi Ai kkkk meu coração parava.
Gostei muito do enredo político e do casamento do governador que virou um negócio, escancarando nossa política corrupta, mas para mim, a Ray é de longe a melhor personagem, a gente sentia as angústias dela, todo o sofrimento de amar demais.
Todo o enredo da delegacia é meio cansativo. A americanização e o relacionamento do Dias com a Vera no ambiente de trabalho é meio sem química, além dos diálogos serem mecânicos.
Dupla Identidade é bem produzido; só precisa tomar cuidado, as cenas são fortes e explícitas, então pode causar gatilhos. Vou dar 3 de 5 estrelas.
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