A MULHER NA JANELA
19.02.2019

A MULHER NA JANELA

Autor: A. J. Finn
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Sinopse: Em A Mulher Na Janela, Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e… espionando os vizinhos.

Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir.

Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. “A Mulher Na Janela” é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.
Nota: 

SOBRE A HISTÓRIA

A psicóloga Anna Fox vive sozinha, longe do ex marido e da filha pequena. Ela sofre de agorafobia, em outras palavras, ela não consegue sair de casa por causa dessa fobia.
Seus dias passam entre taças de vinhos, muitos remédios, filmes antigos e conversas online… Mas o seu passatempo preferido é vigiar os vizinhos.
As coisas começam a ficar mais interessantes quando os Russells se mudam para a casa da frente. Logo Anna se vê envolvida com a família até presenciar algo terrível que a faz duvidar da própria sanidade. Mas será que ela viu mesmo o que acha que viu?

O QUE EU ACHEI DE A MULHER NA JANELA

Então, se eu fosse indicar esse livro para alguém, falaria pra começar da página 250, pois as primeiras 250 páginas são dispensáveis. A trama é extremamente monótona e há personagens dispensáveis (oi David!) e sem emoção.
Antes de tudo, alguém conta quantas taças de vinho ela bebeu porque foi uma coisa absurda, principalmente porque ela mistura tudo com remédio. Além disso, o final é totalmente fantasioso, uma coisa meio cinematográfica que achei boba, mas confesso que fiquei surpresa.

Então dei uma estrela, mas mais pela trama da família dela e de como ela foi atingida pela doença.
Realmente interessante e bem explicado, talvez se o autor não tivesse enrolado tanto o livro teria me conquistado.
Uma pena porque vi todo mundo falando muito bem, mas no final foi esse belo nada. O plot twist pra mim foi o desenrolar da família dela e não a solução do problema proposto pela trama, então…

Muita gente achou similar a A Garota No Trem, protagonista instável mentalmente, alcoólatra em quem ninguém acredita (inclusive, que ódio). Clichê. Mas em A Garota No Trem vários pontos de vista são explorados e a trama instiga o leitor, diferente do que aconteceu aqui. Mas não deixe de ler, a nota do skoob é boa (4.2) o que me faz pensar que esses é um daqueles livros que você ama ou odeia, certamente eu odiei.

TRECHOS

“Observar é como fotografar a natureza: a gente não interfere no que está vendo.”

“Alguns têm pavor de gente, outros, da desordem do trânsito. Para mim, o problema está na vastidão do céu, na desmesura do horizonte, no simples fato de estar exposta à pressão acachapante da vida ao ar livre.”

“Já nasci sozinha’, respondeu ela. 
Eu, não. Eu me tornei sozinha.”

“Tenho a sensação de que a loucura veio para me libertar.”

“Uma doida aos olhos dos vizinhos. Uma piada aos olhos da polícia. Um caso especial aos olhos dos médicos. Um caso perdido aos olhos do terapeuta. Uma encarcerada. Longe de ser uma heroína de cinema. Longe de ser uma detetive. Encarcerada em casa. Afastada da vida.” .

2 comentários

  • Fernanda disse:

    Fotos bonitas de livros ruins by Luma.

    Tem razão. Eu só sei dizer isso kkk

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