Essa é a história da minha testa, também conhecida como uma das maiores causas do bullying que sofri na escola. Mas vamos nos apresentar direito, né?
APRESENTANDO A MINHA TESTA
Eu tenho uma testa grande. Fato. Ela tem duas linhas expressivas que aparecem sem eu precisar fazer nada. Se eu mexo o rosto, muita dobras surgem e juro, juradinho, essa é uma parte que eu gosto bastante. Acho muito estranho quando colocam botox e não conseguem mover essa parte, fica difícil ler as pessoas assim, né?
Uma coisa engraçada aconteceu esses dias. Eu tenho três pintinhas vermelhas que são conhecidas como nevo rubi e são benignas, uma pessoa viu e achou lindo, perguntou até se era tatuagem kkkk. Eu nunca tinha notado porque convivo desde sempre com isso, mas agora passo a gostar um pouco mais.
Outra coisa interessante (sim, interessante) sobre a minha testa é que ela é emoldurada pelo meu cabelo que tem entradas e um biquinho que lembra um coração, essa parte é totalmente do meu pai.
Pronto, sintam-se apresentados. Agora um pouco da vida dela.
A HISTÓRIA DA MINHA TESTA
Ainda na infância, eu recebi muitos apelidos na escola e em casa e isso é muito chato, né? Então a primeira coisa que eu fiz com a minha recém adquirida autonomia de adolescente foi alisar o cabelo porque só assim pra poder ter uma franja (talvez a moda de ser emo tenha me encorajado mais). Isso durou ANOS. Até que simplesmente uma chavinha virou na minha mente. Não faz sentido. NÃO FAZ SENTIDO eu passar uma vida inteira sem ver meu rosto, sentindo calor, lavando só a franja. Eu queria ter o cabelo natural. E foi assim que eu comecei fazer coques altos e mostrar esse rostinho lindo que tanto lembra o meu pai.
Em suma: eu gosto, combina comigo, seria horrível se todos nós tivéssemos micro testas, é o que me diferencia do resto do mundo e me coloca mais perto da Rihanna (kkkk).
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