Resolvi escutar a lista dos 100 maiores discos da música brasileira, publicada pela revista Rolling Stone Brasil em outubro de 2007. Não faço críticas profissionais e muito menos entendo de música, mas achei que fosse ser legal diversificar um pouco a minha playlist. Então, um LEMBRETE IMPORTANTE: esse post é subjetivo. A parte I está aqui.

90. Quem é Quem (1973) – João Donato
Contexto: este álbum destaca-se pela fusão inovadora de jazz, bossa nova e música latina, refletindo a versatilidade e o talento de João Donato como compositor e instrumentista.
Minha opinião: eu gosto de escutar música de manhã cedinho e achei esse um disco muito matutino. Algumas faixas me lembraram de Los Hermanos e achei que foi muito musical da minha parte kkk porque tem várias referências citando eles mesmo
Nota: 7/10
89. Carnaval na Obra (1998) – Mundo Livre S/A
Contexto: conhecido por mesclar ritmos regionais brasileiros com influências do rock e do funk, este disco exemplifica o movimento manguebeat, do qual a banda foi uma das precursoras.
Minha opinião: “Ó minha pobre próstata inerte” com certeza é um dos versos que já existiram.
Nota: 6/10
88. “Nada como um Dia após o Outro Dia” (2002) – Racionais MC’s

Contexto: este álbum duplo consolidou o grupo como uma voz potente do rap nacional, abordando temas como desigualdade social, racismo e violência urbana.
Minha opinião: arte. Só isso.
Nota: 9/10
87. Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão” (1994) – Marisa Monte
Contexto: neste trabalho, Marisa Monte explora uma fusão de estilos musicais, incluindo samba, pop e música popular brasileira, resultando em um álbum aclamado pela crítica.
Minha opinião: mesmo que fosse um álbum ruim (não é o caso MESMO) valeria a pena só pela música “De Mais Ninguém” que os instrumentos faltam chorar. A “Dança da Solidão” com Gil me pegou de um jeito que me deu vontade de largar tudo e só ir deitar.
Nota: 9.5/10
86. “Beleléu, Leléu, Eu” (1980) – Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia:
Contexto: álbum de estreia de Itamar Assumpção, marcando sua presença na vanguarda paulista com uma mistura inovadora de samba, rock e música experimental.
Minha opinião: voz bacana, mas lúdico demais pro meu gosto.
Minha Nota: 5/10

85. “Jovem Guarda” (1965) – Roberto Carlos:
Contexto: este disco é emblemático do movimento Jovem Guarda, trazendo influências do rock and roll e consolidando Roberto Carlos como um dos principais artistas da música brasileira.
Minha opinião: minha mãe curte, cresci ouvindo, então impossível não gostar. escutamos juntas e foi muito legal.
Nota: 8.5/10
84. “Qualquer Coisa/Jóia” (1975) – Caetano Veloso:
Contexto: dois álbuns lançados simultaneamente, nos quais Caetano explora diferentes sonoridades e estilos, demonstrando sua versatilidade artística.
Minha opinião: da última vez, eu falei que não sou Caetaner e depois do disco anterior, eu demorei seguir quando vi que o álbum seguinte seria o dele. As letras não me comovem, acho absolutamente chato.
Nota: 5/10
83. “Matita Perê” (1973) – Tom Jobim:
Contexto: este álbum apresenta composições sofisticadas de Tom Jobim, combinando elementos da música clássica com a bossa nova, resultando em uma obra-prima da música brasileira.
Minha opinião: Que listinha clubista, viu? Sem comentários.
Nota: 6/10
82. “O Inimitável” (1968) – Roberto Carlos:
Contexto: Neste álbum, Roberto Carlos transita por diversos gêneros musicais, incluindo bolero e soul, destacando-se por sucessos como “Se Você Pensa” e “Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo”.
Minha opinião: Não tem jeito, né? Robertão sabia escrever um romance.
Nota: 9/10

81. “Psicoacústica” (1988) – Ira!:
Contexto: considerado um dos álbuns mais experimentais do rock brasileiro, “Psicoacústica” apresenta uma combinação de rock, punk e música eletrônica, abordando temas sociais e políticos.
Minha opinião: eu estranhei muito ter um álbum do Ira! nessa lista, imagina como eu me senti vendo que na verdade tem dois!!!
Nota: 5/10
Meu ranking:
Primeiramente, as notas foram atribuídas por mim, então o meu ranking fica assim:
- Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão – Marisa Monte (1994)
- Elis – Elis Regina (1972)
- O inimitável – Roberto Carlos (1968)
- Nada como um dia após o outro dia – Racionais MC’s (2002)
- Jovem Guarda – Roberto Carlos (1965)
- Cantar – Gal Costa (1974)
- Quem é quem? – João Donato (1973)
- Doces Barbáros – Gal, Caetano, Bethania e Gil (1974)
- Circense – Egberto Gismonti (1980)
- Vivendo e desaprendendo – Ira! (1986)
- Lado B, Lado A O Rappa (1999)
- Carnaval na obra – Mundo Livre S/A
- Psicoacustica – Ira! (1988)
- Wave – Antônio Carlos Jobim (1967)
- Revoluções Por Minuto – RPM (1985)
- Tom Jobim – Tom Jobim (1973)
- Qualquer coisa / Jóia – Caetano Veloso (1975)
- Araçá Azul – Caetano Veloso (1972)
- Baleléu leléu eu – Itamar Assumpção e banda Isca de Polícia (1980)
- A Sétima Efervecência – Júpiter Maçã (1996)
Por fim, me conta de você: costuma ouvir músicas brasileiras? Então, não esquece de me contar o que você achou da lista dos 100 melhores discos brasileiros e do meu ranking <3
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