A SOMA DE TODOS OS AGORA
21.10.2025

Todos passamos por momentos que mudam tudo, mas nem sempre estamos atentos. Quantas vezes queremos muito algo e nem nos damos conta quando acontece?

Quando estou triste gosto de olhar para trás e ir listando todos os acontecimentos que me trouxeram ao hoje. Passeio pela minha infância, meus anos de escola, os trabalhos que eu tive, as pessoas com quem me relacionei, meus amigos, as pessoas que ficaram pelo caminho, os animais que moraram comigo, minha família, os dias que ri, os dias que chorei, enfim.

Agora, me dei conta de que faz tempo que eu não me sinto perdida. Talvez devesse, até porque estou em um dos meus piores momentos financeiros, me aventurando em outra profissão e questionando minhas escolhas que, no momento, envolvem morrer solteira.

Quando olho para todos os momentos que listei ali em cima, vejo que o tempo não me atormenta mais. Gosto de viver hoje, aqui e agora. O passado é uma coisa que não me interessa mais. Tempos atrás fiquei angustiada por causa de todos os conteúdos que perdi ao longo dos anos.

Escrevi me lembrando dessa música e faz todo sentido.

Hoje entendo que se arrepender não traz nada de volta. Viver também é deixar ir, entender que as coisas são perecíveis é sabedoria e no meio de todos insights aprendi que o único consolo, talvez, é que sempre podemos viver pela primeira vez.

Minha primeira vez em Floripa

Vi o mar pela primeira vez em Floripa. Depois vi de novo, pela primeira vez, no Rio de Janeiro. Vocês não imaginam como foi bom ver o mar pela primeira vez em Salvador… Entenderam? Acho que esse texto é um pouco sobre isso: como é bom fazer algo pela primeira vez várias vezes.

No final, é isso que me conforta: aceitar a fluidez da vida, me maravilhar com o presente e aceitar que as tudo o que aconteceu pelo caminho, não foi falha, mas motivo pra eu aprender a navegar. Afinal de contas é a minha primeira vez vivendo.

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