Tenho trinta e dois anos. Há alguns dias, me sento para escrever este texto, mas nada vem. Então, agora me esforço para sentar aqui e digitar estas palavras que podem ser descartadas até chegarmos ao glorioso fim.
Estou vivendo uma fase bonita, um ano de mudanças significativas, pensamentos interessantes e muitas descobertas. Pela primeira vez em bastante tempo, não estou focada em terminar ciclos: não preciso mais concluir o pagamento de dívidas, acabar a faculdade ou encontrar um emprego. Agora, abro espaço para novos começos.
Não adianta dormir e achar que, ao acordar, as coisas serão diferentes. A maturidade me mostra que para alcançar a chegada, há um longo caminho a percorrer, às vezes tortuoso, mas muitas vezes florido também. Minha tradicional lista de tarefas para fazer antes do aniversário se transformou em uma lista de coisas para realizar durante a nova idade. E o mais importante: descobri que os melhores textos não são escritos em um único dia.
A jornada que estou vivendo agora não é sobre alcançar um destino específico, mas sobre apreciar cada etapa do percurso, sabe? Passei acreditar que não tem ponto de chegada, só caminho… A maior lição dos trinta e dois anos é que finalmente aprendi a abraçar a incerteza e a me permitir ser um trabalho em progresso.
Estou aprendendo a apreciar os detalhes e a ser grata pelas pequenas conquistas. Aprendi também a reconhecer que o verdadeiro crescimento acontece ao longo do tempo, com paciência. Este é o meu novo mantra: viver o presente com propósito e entusiasmo, sabendo que o melhor ainda está por vir.
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