O Milagre da Manhã – Livros de autoconhecimento possuem muitos admiradores e muitos haters. Eu fico no meio: não acho que sejam grandes coisas, capazes de promover mudanças de vida, mas acho que podem ser motivadores, inspiradores e o mais importante: uma grande ferramenta para sabermos como está o nosso termômetro de pensamento crítico.

Eu sou uma pessoa zero matinal, nunca fui uma pessoa que tem facilidade de acordar cedo, por isso, me interessei pelo Milagre da Manhã. O livro que promete mudar a sua vida antes das oito da manhã. Quero começar essa resenha dizendo que 50% do livro é o cara tentando te vender a plataforma de coach dele, 45% repetindo as informações com outras palavras (ele também tira um tempo tempo pra explicar o que a palavra “intencional” significa). Além disso, alguns dados surgem do nada com a fonte sendo: acabei de ler um artigo apenas (tipo quando eu digo “depois de ler em meu TikTok…”), por isso vou tentar focar essa resenha nos 5% que aproveitei da leitura, além de trazer reflexões baseadas em artigos (creditados no final)  sobre capitalismo e sono.

O Milagre da Manhã

Para resumir: Hal Elhod tinha 20 anos quando um acidente o deixou entre a vida e a morte. Depois disso, ele enfrentou um período de depressão que se resolveu após ele começar a acordar mais cedo para finalmente conseguir alcançar a sua vida dos sonhos. A promessa é: se você acordar cedo e fizer tudo o que é pedido no livro, que inclui entrar pra comunidade dele, ler os livros que ele escreveu, além de seguir os passos do que ele chama de “salvadores de vida” você vai conseguir ter uma vida nota 10 em todas as áreas.

“Ah mas eu trabalho 12 horas por dia, chego em casa exausto”. Não interessa. Tem essa parte divertidíssima do livro que diz que você pode dormir 4 horas, desde que tenha o mindset correto, ou seja, se você dorme 4 ou 9 horas não importa, o que importa é o que você pensa antes de dormir. Se você pensar: putz amanhã eu vou acordar exausto, então é isso o que vai acontecer. Por outro lado, se você dormir pensando: não vejo a hora de viver um dia incrível, então, o seu dia vai ser incrível independente da quantidade de horas dormidas.

Os Salvadores de Vida

Depois de algumas dicas para te ajudar acordar mais cedo que inclui escovar os dentes (americanos…), começamos a parte importante do livro que ele chama de life SAVERS, ou os salvadores de vida: seis atividades que você deve fazer durante a manhã que mudarão o rumo da sua vida drasticamente.

Aqui quero deixar uma observação, eu não me oponho a nada que o livro sugere (exceto o consumo excessivo de material de coach), até aplico muitas coisas na minha vida, o que eu critico é a comercialização de que se você fizer tudo isso, você será uma pessoa muito bem sucedida que terá tudo o que sempre sonhou, principalmente quando ele justifica tudo isso com a diminuição do tempo de descanso do trabalhador.

Quando Elrod fala dos benefícios de cada atividade, ele lista uma série de celebridades que seguem esses preceitos para que tenhamos ali modelos de sucesso. Vou rebater essa parte com: esse livro é de 2016, auge do movimento 5am que constitui em CEO’s que acordam de madrugada para fazer render o dia. Hoje em dia, o movimento contrário ganha cada vez mais adeptos, nomes como Dakota Johnson, Gwyneth Patrow e Kim Kardashian competem para ver quem dorme mais. Ah, não quer se basear em celebridade? Toma aqui o Jeff Bezos que, em contrapartida ao Elon Musk, diz que se sente melhor dormindo oito horas.

Os Savers do coach são:

SILÊNCIO

Quer reduzir seus níveis de estresse, ter calma, clareza e paz de espírito? Tenha um momento de silêncio intencional. Durante esse momento você pode meditar, fazer uma oração,uma reflexão, respirar profundamente ou simplesmente pensar nas coisas pelas quais você é grato. Confesso que eu sou grande fã desse aqui.

AFIRMAÇÕES

Eu acredito muito no poder das palavras, conheço muita gente brilhante que não consegue ver o tamanho do seu talento por causa de crenças limitantes, por causa de coisas que foram ditas antes, então se funciona pro mal, o oposto também deve funcionar. Mas de novo, não é um truque de mágica, não é porque você diz coisas sobre você mesmo que elas vão abrir muitas portas. Claro, se sentir confiante é parte do processo, mas não é tudo.

“Afirmações são uma das ferramentas mais eficientes para se tornar rapidamente a pessoa que você precisa ser para conquistar tudo o que deseja na vida. Elas permitem que você projete e depois desenvolva o estado mental (pensamentos, crenças, concentração) de que precisa para levar qualquer área de sua vida para o próximo nível.” p. 105

VISUALIZAÇÃO

É o mesmo que as afirmações, mas dessa vez com imagens. A visualização consiste em criar imagens de comportamentos e resultados positivos que você deseja alcançar, funcionando como um tipo de lei da atração. 

Essas imagens podem ser criadas simplesmente na sua imaginação ou você pode utilizar recursos físicos como quadros, recortes, desenhos, etc.

EXERCÍCIOS

Todos conhecemos os benefícios da atividade física da nossa vida, Elrod começa pontuando isso, e ele até vai bem até: Ocupado demais para fazer exercícios? “No próximo capítulo vou lhe mostrar como encaixar exercícios todos os dias — em apenas 60 segundos”. p. 139

Tá vendo o que eu to falando? Não aguento essas declarações que ele faz. (Pelo menos no final ele fez um disclaimer sobre buscar orientação  profissional antes de iniciar qualquer atividade física).

LEITURA

Aqui ele basicamente incentiva a ler coaches e essa linha me chamou atenção: “Quer se tornar abastado, rico, multimilionário? Existem muitos livros escritos por aqueles que atingiram o auge do sucesso financeiro que lhe ensinarão como fazê-lo”. p. 144

Mas ignorando a lista sugerida por ele, esse conselho realmente é muito bom, você pode ler por entretenimento e garanto que alguma sai disso: senso crítico, observação de gramática e ortografia, uma palavra nova, juro.

ESCREVER

Outro excelente conselho, sabia?

Escrever sempre me ajudou a organizar meus pensamentos, a me sentir melhor diante de situações difíceis, etc.

O escritor sugere que façamos essas atividades em uma hora pela manhã, mas ele não se opõe à ideia de adaptar a proposta, seja nos horários ou no tempo de duração de cada atividade. Ele até sugere uma maratona de 6 minutos, que é o que eu faço.

eu acordo e fico 1 minuto parada olhando pra uma parede branca, esperando a alma chegar, depois faço minha afirmação: é se não tem outro jeito, deixa eu ir trabalhar… seguida da visualização de todas as tarefas que preciso fazer, ai vou pro vaso que é quando eu faço o meu 1 minuto de leitura de tweets seguido de 1 minuto de escrita que é quanto  eu faço o meu próprio tweet.

Pontuações feitas, vamos falar um pouco sobre recorte de classe e capitalismo: quem se beneficia com suas horas não dormidas?

Jonathan Crary em seu livro 24/7 – Capitalismo tardio e os fins do sono analisa como o capitalismo molda as experiências humanas, invadindo até momentos íntimos, como o descanso e os sonhos. Crary destaca uma verdade inquietante: o capitalismo coloniza todos os aspectos da vida, inclusive o sono, considerado o último refúgio contra sua lógica. Sua crítica enfatiza a necessidade de equilibrar individualidade e coletividade para resistir à alienação imposta por uma sociedade moldada por padrões de consumo e produtividade.

O sono é considerado o último refúgio contra a lógica capitalista porque, ao contrário de quase todas as outras atividades humanas, ele não pode ser completamente apropriado, monetizado ou transformado em produtividade. Na lógica capitalista, o tempo é constantemente pressionado a ser “útil”, ou seja, utilizado para produzir, consumir ou gerar lucro. No entanto, o sono é uma necessidade biológica que não pode ser eliminada ou manipulada completamente para servir aos interesses do mercado.

Ao dormir, as pessoas escapam, mesmo que temporariamente, das demandas de produtividade e do controle do tempo imposto pelo sistema capitalista. Nesse sentido, o sono representa um ato de resistência: ele interrompe o fluxo constante de trabalho, consumo e engajamento, permitindo um momento de desconexão, descanso e recuperação, algo que não se encaixa facilmente na lógica do mercado.

Fontes:

https://gq.globo.com/Corpo/Saude/noticia/2019/09/como-funciona-o-5am-club-movimento-de-ceos-que-levantam-cedo-para-fazer-render-o-dia.html

https://elpais.com/smoda/bienestar/2025-01-14/la-competicion-por-dormir-mas-el-descanso-es-la-nueva-obsesion-de-la-industria-del-bienestar.html

O sono como última barreira ao capitalismo: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/10896/6170

Do tempo escolhido aos fins do sono: tempo de trabalho e renda básica no capitalismo tardio
https://www.scielo.br/j/se/a/wxsLp78mqt5HJGVxFzsSfgD

CRARY, Jonathan. 24/7 – Capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo: Cosac Naify, 2014.
https://www.scielo.br/j/alea/a/DFqVj8gdwqgC6vMbdSz5DFN

Welcome to my delirium – Ter um novo caderno para começar o ano é uma tradição que carrego comigo. Confesso que já acumulei uma quantidade quase maníaca de cadernos inacabados, mas não consigo resistir à ritualística de iniciar algo novo no primeiro dia do ano. Nos últimos anos, escolhi as cadernetas da Muisis, que gosto bastante. Este ano, no entanto, nenhuma das capas chamou a minha atenção. Por isso, comecei uma busca online por algo que encantasse meu olhar e encontrei a Ffovy por meio de um post patrocinado no Instagram.

Ffovy – Welcome to my delirium: Descoberta e Impressões

Assim como a Muisis, a Ffovy é produção artesanal, por isso os pedidos exigem um tempo de espera de 15 dias úteis para produção, o que já demonstra o cuidado envolvido. Escolhi a versão com 100 páginas pontilhadas para testar o produto antes de investir na opção com 200 páginas.

Quando a caderneta chegou, fiquei encantada. A capa tem um acabamento diferente, não parece ser do tipo que mancha facilmente, o que é ótimo. Escolhi a capa “Welcome to My Delirium”, com “One Page at a Time” escrito na lombada. No site, a capa parecia rosinha, mas a minha veio amarela, mas não foi um problema. Ao abrir a caderneta, fui surpreendida pela parte interna: um fundo vermelho com os dizeres:

Good days, bad days, chaotic days, confusing days, short days, more or less days, long days, strange days, happy days, days that don’t seem days, sad days, rainy days, days of pain, euphoric days, crazy days, sunny days. One Page at a Time.

No verso, uma imagem abstrata completa o design. Adorei!

Muisis: Meu Velho Favorito

Assim sendo, não consegui abandonar completamente a Muisis, então acabei comprando um planner livre para deixar no trabalho. Para quem não conhece, o planner livre é uma agenda não datada, ideal para quem prefere organizar o dia-a-dia de forma mais flexível.

Ter essas duas opções me deixa animada para o ano que está por vir. Cada caderno tem seu charme e funcionalidade, por isso agora estou ainda mais motivada para preencher suas páginas com ideias, planos e lembranças. Qual será seu caderno escolhido para o próximo ano?

Marinho Estúdio Criativo – Com o diploma de Jornalismo em mãos e quase finalizando o meu curso de UX/UI Design, decidi retomar com um projeto que comecei ano passado, mas que ficou esquecido esse ano por várias questões. Agora, com mais maturidade e segurança, estou pronta para voltar para o Marinho Estúdio Criativo.

Jornada

Sempre foi natural para mim escrever, tirar fotos e ter, digamos assim, um bom olho para coisas visuais, isso foi tão natural que surgiram vários clientes espontaneamente para mim. O curso de Jornalismo me ajudou a aprofundar meus conhecimentos e o curso de UX/UI Design complementou ainda mais.

No início, tive muita dificuldade em vender o meu trabalho porque não sabia direito o que estava fazendo, mas agora depois de ter acumulado experiência em trabalhos anteriores, obtendo resultados que atestam a qualidade e o impacto de meus serviços, estou pronta para retomar a divulgação, expandir meu portfólio e fortalecer minha reputação, conectando-me com potenciais clientes e mostrando o diferencial da minha expertise.

Público-alvo:

• Pequenos e médios empresários que buscam serviços profissionais de gestão de redes sociais.
• Influenciadores digitais e criadores de conteúdo que desejam otimizar a comunicação nas redes com legendas e postagens atraentes.
• Profissionais liberais que buscam consolidar uma presença digital impactante e eficiente.

Etapas e Ações:

1. Revisão e Atualização do Portfólio:
   O primeiro passo é atualizar meu portfólio com os melhores projetos já realizados, incluindo artes criativas e legendas. Para facilitar o acesso dos novos clientes, será criado um destaque específico no Instagram, onde esses projetos estarão expostos de forma organizada e visual.
   
2. Planejamento da Reativação da Página:
   Com uma frequência regular de postagens planejada (duas vezes por semana, inicialmente), a estratégia é manter o perfil sempre atualizado e engajado.
   
3. Investimento em Networking e Parcerias:
   O Marinho Estúdio Criativo pretende fortalecer o networking, reativando contatos com antigos clientes, influencers e empresas parceiras.
   

Então, depois de ter feito muitos cursos, acho que está na hora de colocar a mão na massa. Eventualmente, teremos atualizações do projeto, mas por hora é isso. Acima de tudo, quero que esse seja um espaço de acolhimento nessa jornada. Concluindo, esse é o meu plano, mas sem vocês é só um plano mesmo, por isso, conto com todos para que meu perfil seja maravilhoso. Já segue o @marinho.estudiocriativo.

Projeto de escrita – Quero compartilhar um projeto muito especial que venho desenvolvendo: um perfil no instagram com o objetivo de compartilhar sobre o universo da escrita desde as etapas do meu próprio livro até dicas que podem ajudar outros escritores e, claro, destacar minha experiência e qualificações como leitora crítica e roteirista. Isso agregará valor não só ao meu conteúdo, mas também à minha trajetória.

Público-Alvo

• Escritores iniciantes ou em desenvolvimento, que estão buscando inspiração e dicas práticas para melhorar sua escrita.
• Leitores ávidos por resenhas literárias, que querem sugestões de leitura e análises profundas.
• Amantes do processo criativo, que gostam de acompanhar o desenvolvimento de livros e querem saber mais sobre como criar suas próprias histórias.
• A comunidade literária em geral, que busca um espaço para interação, dicas e troca de experiências.

Etapas e Ações

A. Definição de Conteúdo

• Processo de Escrita: Refletir sobre os desafios, vitórias e progressos do meu próprio processo criativo.
• Resenhas Literárias: Criar resenhas pessoais de livros que me inspiram e possam inspirar outros.
• Dicas sobre Escrita: Dividir as dicas em temas específicos, como construção de personagens, desenvolvimento de diálogos e estrutura de roteiro.
• Informações sobre o Livro: Atualizar os seguidores sobre o andamento do meu livro, apresentar personagens e compartilhar datas importantes.
• Certificações: Exibir meus certificados e compartilhar como essas formações me auxiliam no processo criativo.

B. Planejamento de Postagens

Estabeleci uma frequência de postagens com um mínimo de 3 publicações por semana. Além disso, estou criando uma identidade visual para que o conteúdo seja mais fácil de identificar e mais organizado para quem acompanha.

C. Interação e Crescimento

Pretendo manter uma interação constante com os seguidores, respondendo comentários e participando de discussões literárias. Também espero fazer parcerias com outros perfis literários.

Então, depois de ter feito muitos cursos, acho que está na hora de colocar a mão na massa. Eventualmente, teremos atualizações do projeto, mas por hora é isso. Acima de tudo, quero que esse seja um espaço de acolhimento nessa jornada. Concluindo, esse é o meu plano, mas sem vocês é só um plano mesmo, por isso, conto com todos para que meu perfil seja maravilhoso. Já segue o @lumicoescreve.

Sedutor: Selvagem Irresistível promete ser um romance envolvente, com uma protagonista em busca de autodescoberta e um cenário que vai de Las Vegas a Paris. No entanto, apesar da premissa interessante e de alguns pontos altos, o livro deixa a desejar em certos aspectos.

Personagens

A história é narrada do ponto de vista de Mia, uma ex-bailarina que teve sua carreira interrompida por um acidente que fraturou sua perna. Além disso, ela precisa lidar com um pai abusivo e o fato de estar prestes a iniciar uma faculdade de administração em Boston, algo que ela detesta. A escritora descreve Mia como uma pessoa tímida e retraída, mas suas atitudes ao longo da história não condizem com essa descrição. A falta do princípio “show, don’t tell” enfraquece a construção de sua personalidade, tornando-a pouco envolvente.

Em contrapartida, Ansel, apresenta muito mais nuances. Apesar de Mia narrar a história, é Ansel que ganha destaque com uma trajetória mais rica: ele é um francês impulsivo que trabalha em um emprego que o sobrecarrega e sua vida é envolta de mistérios como, por exemplo, sua relação com Perry. Essa disparidade entre os dois protagonistas prejudica a conexão com Mia, deixando-a em segundo plano na própria narrativa.

Desenvolvimento da trama

Tudo começa quando Mia viaja para Las Vegas com suas amigas Harlow e Lola após a formatura. Lá, elas conhecem Ansel e seus amigos, que estão viajando de bicicleta pelos Estados Unidos. A atração entre Mia e Ansel é imediata e em um impulso, eles acabam se casando após uma noite de muita bebedeira.

O que poderia ser apenas uma aventura de uma noite se transforma em algo mais quando Ansel convida Mia para passar as férias em Paris. Inicialmente, ela recusa, mas acaba aceitando. No entanto, a decisão de viver com alguém que ela mal conhece começa a mostrar suas consequências. A intensidade de Las Vegas desaparece, e a relação entre eles passa a ser marcada por incertezas e tentativas de reviver a paixão inicial.

Roleplay e repetição

Na tentativa de reacender o que tiveram em Las Vegas, Mia sugere uma série de jogos de roleplay. As fantasias, como a de doméstica, servem como ferramentas para revelar mais sobre o passado de Ansel, mas acabam deixando Mia ainda mais apagada. Apesar de os jogos serem uma maneira interessante de explorar a história dos personagens, o excesso dessas cenas se torna repetitivo e arrasta a narrativa.

Sedutor tem quase 400 páginas, poderia ter sido mais dinâmico se essas cenas não fossem tão longas e numerosas. Ao final, a última fantasia, a de estudante e professor, já soa cansativa e previsível, prejudicando o ritmo da leitura.

Problemas na tradução

Outro ponto que compromete a experiência é a tradução do livro. O título original, Sweet Filthy Boy, foi adaptado para Sedutor: Selvagem Irresistível no Brasil, numa tentativa de vincular a obra à série Irresistível, criando uma expectativa equivocada sobre o enredo. Além disso, alguns problemas de tradução interferem no andamento da história, especialmente no que diz respeito à Perry.

Conclusão

Sedutor: Selvagem Irresistível traz uma premissa interessante, especialmente para quem gosta de romances que misturam erotismo e jogos de fantasia. No entanto, o desequilíbrio no desenvolvimento dos personagens, o excesso de cenas repetitivas e uma tradução que não faz jus ao original acabam prejudicando a experiência de leitura. Ansel é um personagem complexo e bem trabalhado, mas a protagonista, Mia, se perde no meio do caminho, tornando difícil para o leitor se conectar com ela. Para quem busca um romance leve e não se importa com esses detalhes, pode ser uma leitura divertida, mas sem grandes expectativas.

Quando decidi assistir Armadilha no cinema, fui motivada pelo histórico do M. Night Shyamalan, um diretor que já havia me surpreendido com obras como O Sexto Sentido e Fragmentado. A história se desenrola com Cooper (Josh Harnett) levando sua filha para o show da grande promessa do pop: Lady Raven.

O que parecia ser uma simples noite de entretenimento logo se revela como uma armadilha arquitetada para capturar um serial killer conhecido como O Açougueiro.

A ideia tem fundamento: em 1985, o Serviço de Delegados dos EUA conduziu a Operação Flagship, uma emboscada que convenceu mais de 3.000 fugitivos a comparecerem a uma falsa cerimônia de premiação com a promessa de ganhar ingressos para um jogo de futebol americano.

O que eu achei?

Ao longo do filme, comecei a notar uma problemática: o que geralmente nos emociona em uma narrativa são as tentativas e erros do protagonista. É o fracasso e a luta para superar obstáculos que nos envolvem emocionalmente. Em Armadilha, tudo dá muito certo para Cooper, o que acaba por tirar um pouco da tensão e do drama que esperamos de um filme desse gênero. A história, que tinha potencial para ser uma montanha-russa emocional, acaba se tornando um passeio relativamente calmo.

Visualmente, o filme é lindo, mas, paradoxalmente, essa beleza visual contribui para uma sensação de abertura que dilui a claustrofobia e o desespero típicos de filmes sobre serial killers. Em vez de nos sentirmos sufocados, o filme nos deixa distantes, quase como espectadores passivos de uma história que poderia ser muito mais envolvente.

Apesar dessas críticas, há pontos positivos. A melhor parte, sem dúvida, é o final, onde Cooper, encurralado, faz descobertas cruciais sobre a investigação. É nesse momento que o filme recupera um pouco da tensão perdida ao longo da trama. Além disso, a atuação de Allison Pill como a esposa de Cooper é um destaque, sendo um verdadeiro show à parte em um elenco que, de outra forma, não se destaca muito.

No fim das contas, Armadilha não me arrebatou, mas também não me decepcionou completamente. Ele está em uma zona neutra, onde o potencial não foi plenamente aproveitado, mas também não foi um desperdício total. Para os fãs de Shyamalan, é um filme que vale a pena assistir, mas sem grandes expectativas.

De vez em quando, gosto de revisitar o meu primeiro post, aquele de 2014. Eu tinha apenas 22 anos, ainda uma menina, mas já carregava algumas responsabilidade nos ombros. Naquela época, eu acreditava que o mundo se acabaria em amor. Mergulhava de cabeça em romances safados e passava os dias suspirando pelos cantos.

Esses dez anos foram um turbilhão de emoções. Senti tanta coisa, aprendi outras tantas e conheci mais coisas do que poderia imaginar. Pelo caminho, falei sobre filmes que me marcaram, compartilhei receitas que experimentei e até o bullet journal encontrou espaço entre os meus textos. Contei minhas angústias, dividi minhas felicidades e fiz deste espaço um reflexo de tudo o que sou e fui.

Hoje, dez anos depois, olho para trás com um misto de orgulho e nostalgia. Já não sou a mesma menina de 22 anos e o blog também mudou comigo. Talvez eu esteja mais madura, talvez menos, mas certamente com menos tempo e menos frequência nas postagens. Mas, ainda assim, estamos aqui, firmes e fortes.

Não sei o que os próximos dez anos reservam para mim e para este blog, mas tenho muito orgulho de ter chegado até aqui. Orgulho das coisas que escrevi, das histórias que contei, do quanto evoluí, apesar de todos os desafios. E, mesmo que eu nunca saiba ao certo se alguém já leu minhas palavras ou se alguém entra aqui na esperança de me encontrar, percebo que, no fim das contas, não é sobre os outros.

Este blog é o meu lar. Um lugar onde posso ser eu mesma, onde posso escrever e refletir, onde posso voltar sempre que precisar lembrar de quem fui e de quem estou me tornando. Aqui é onde me encontro, e isso, para mim, é o que realmente importa.

O BRUNCH

Quis fazer uma coisa bem fofa, comecei indo no Pinterest e decidindo que a cor seria azul. Para a decoração comprei taças de champanhe de plástico que customizei com laços de cetim azul. Usei também guardanapos personalizados e aproveitei pra fazer um arranjo bem legal pro Menu.
Para a sobremesa comprei aqueles copinhos de brigadeiro também personalizados com laços de cetim e colherzinhas azuis. No mais, usei toalha de mesa branca, velas azuis e flores.

O MENU

ENTRADA
Tacos de alface com salmão, pepino abacate e laranja

PRINCIPAL
Croque Madame

SOBREMESA
Iogurte com mel e frutas
Bolo

Espero que eu tenha te inspirado a celebrar as coisas com as pessoas que você ama <3

Tenho trinta e dois anos. Há alguns dias, me sento para escrever este texto, mas nada vem. Então, agora me esforço para sentar aqui e digitar estas palavras que podem ser descartadas até chegarmos ao glorioso fim.

Estou vivendo uma fase bonita, um ano de mudanças significativas, pensamentos interessantes e muitas descobertas. Pela primeira vez em bastante tempo, não estou focada em terminar ciclos: não preciso mais concluir o pagamento de dívidas, acabar a faculdade ou encontrar um emprego. Agora, abro espaço para novos começos.

Não adianta dormir e achar que, ao acordar, as coisas serão diferentes. A maturidade me mostra que para alcançar a chegada, há um longo caminho a percorrer, às vezes tortuoso, mas muitas vezes florido também. Minha tradicional lista de tarefas para fazer antes do aniversário se transformou em uma lista de coisas para realizar durante a nova idade. E o mais importante: descobri que os melhores textos não são escritos em um único dia.

A jornada que estou vivendo agora não é sobre alcançar um destino específico, mas sobre apreciar cada etapa do percurso, sabe? Passei acreditar que não tem ponto de chegada, só caminho… A maior lição dos trinta e dois anos é que finalmente aprendi a abraçar a incerteza e a me permitir ser um trabalho em progresso.

Estou aprendendo a apreciar os detalhes e a ser grata pelas pequenas conquistas. Aprendi também a reconhecer que o verdadeiro crescimento acontece ao longo do tempo, com paciência. Este é o meu novo mantra: viver o presente com propósito e entusiasmo, sabendo que o melhor ainda está por vir.

A primeira vez que comi Steak Tartare foi na casa de um amigo com um certo preconceito, admito, mas logo se tornou uma das coisas que mais gosto de comer. Nós temos receio em manipular alimentos crus, então a minha linha de raciocino foi: se eu como em lugar que eu nem sei como é a cozinha então porque não confio no meu próprio taco? Então criei coragem, fui ao mercado, comprei um vinho gostoso e mandei ver.

Ingredientes

Cebola roxa
Cheiro verde
Miolo de alcatra
Pimenta dedo de moça
Limão
Pepino

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Essa é a história da minha testa, também conhecida como uma das maiores causas do bullying que sofri na escola. Mas vamos nos apresentar direito, né?

APRESENTANDO A MINHA TESTA

Eu tenho uma testa grande. Fato. Ela tem duas linhas expressivas que aparecem sem eu precisar fazer nada. Se eu mexo o rosto, muita dobras surgem e juro, juradinho, essa é uma parte que eu gosto bastante. Acho muito estranho quando colocam botox e não conseguem mover essa parte, fica difícil ler as pessoas assim, né? 

Uma coisa engraçada aconteceu esses dias. Eu tenho três pintinhas vermelhas que são conhecidas como nevo rubi e são benignas, uma pessoa viu e achou lindo, perguntou até se era tatuagem kkkk. Eu nunca tinha notado porque convivo desde sempre com isso, mas agora passo a gostar um pouco mais.

Outra coisa interessante (sim, interessante) sobre a minha testa é que ela é emoldurada pelo meu cabelo que tem entradas e um biquinho que lembra um coração, essa parte é totalmente do meu pai.

Pronto, sintam-se apresentados. Agora um pouco da vida dela.

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Eu já tinha ido uma vez na Casa Oliveira e comido um risoto bem gostoso, então fiquei muito animada quando vi que eles estão promovendo um FESTIVAL DE MASSAS.

COMO FUNCIONA?

Você informa para o garçom que quer o festival de massas, eles ficam circulando pelo salão com travessas, tipo um rodízio de pizza e funciona às terças das 19h às 22h por R$ 69,90.

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A Mica Crafted Chocolates fica em São Paulo, então quando surgiu a oportunidade, eu não pude deixar passar.
Os bombons são uma obra de arte, então primeiro comemos com os olhos, o segundo atrativo são os sabores diferentões. Olha só:

Pavlova de frutas vermelhas

A casquinha é de chocolate branco com tons rosas como se um artista tivesse passado um pincel. Daí vem uma ganache de baunilha, suspiro e crocante de frutas vermelhas.
É o meu favorito, tudo combina muito, o suspiro delicioso, sério. Muito muito muito bom.

Batatinha chips

É de chocolate ao leite pintado de um azul muito lindo e pintinhas marrons recheado com batata chips, duja de caju (uma pastinha de chocolate com castanha) e chocolate branco cristalizado.
Esse é o que eu mais queria experimentar e foi o meu segundo favorito! É bem crocante e tem mesmo o gostinho de ruffles ????

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