100 – 91: OS 100 MELHORES DISCOS DA MÚSICA BRASILEIRA SEGUNDO A ROLLING STONES
25.02.2025

Resolvi escutar a lista dos 100 maiores discos da música brasileira, publicada pela revista Rolling Stone Brasil em outubro de 2007. Não faço críticas profissionais e muito menos entendo de música, mas achei que fosse ser legal diversificar um pouco a minha playlist. Então, um LEMBRETE IMPORTANTE: esse post é subjetivo.

100. Circense – Egberto Gismonti (1980)

Contexto: este trabalho instrumental destaca-se pela fusão de música erudita, jazz e elementos da música brasileira, evidenciando a versatilidade e genialidade de Gismonti como compositor e multi-instrumentista.

Minha opinião: nunca tinha escutado falar do Egberto Gismonti, comecei ouvir meio desanimada e com certa resistência, mas pra minha surpresa, acabei gostando. Apesar de ser animado, se você colocar só pra ouvir, vai ser entediante, mas achei um ótimo companheiro para escrita (pra leitura achei agitado demais).
Nota: 7/10

99. Revoluções Por Minuto – RPM (1985)

Contexto: marcado por hits que dominaram as paradas, este álbum mescla rock e música eletrônica, refletindo as tendências musicais dos anos 80 no Brasil.

Minha opinião: de RPM eu acho que só conhecia a música do BBB e Olhar 43, acredita? A real é que acho a voz do Paulo Ricardo irritante e as batidas meio psicodélicas entraram na minha cabeça e quase não saíram mais, mas não de uma forma positiva.
Nota: 5/10

98. Elis – Elis Regina (1972)

Contexto: com interpretações intensas e emotivas, este disco apresenta clássicos que se tornaram indispensáveis no repertório da música brasileira.

Minha opinião: a voz, as letras, a melodia… é um álbum que eu com certeza vou escutar novamente. Acho curioso que meu círculo de amigos transita muito por Caetano, Gil e cia. e quase ninguém fala sobre essa deusa. São coisas diferentes? Talvez, mas a qualidade disso aqui… fora de curva. Então é isso, temos uma nova ElisReginer. Queria muito dançar Vida de Bailarina com um menino bonito.
Nota: 9/10

97. Araçá Azul – Caetano Veloso (1972)

Contexto: conhecido por sua experimentalidade, este álbum explora novas sonoridades e estruturas musicais, desafiando as convenções da época.

Minha opinião: uma coisa legal sobre essa lista são as descobertas que a gente faz sobre nossas preferências. Eu, por exemplo, descobri que preciso de LETRAS. Músicas cantadas que não digam apenas palavras, mas que contem uma história. Não achei péssimo, mas também achei nada demais. A capa entretanto, é babadeira, né?
Nota: 5/10

96. A Sétima Efervecência – Júpiter Maçã (1996)

Contexto: este trabalho solo de Júpiter Maçã apresenta uma mistura psicodélica de rock e música experimental, tornando-se um marco no rock alternativo brasileiro.

Minha opinião: eu entendo que a lista não foi feita apenas de músicas populares, eu já tinha escutado uma música do Júpiter Maçã e visto algumas coisa trazidas pelo Skylab… Ai gente, desculpa, mas parece muito o Raul cantando no Colombiano. Então, vamos seguir.
Minha Nota: 4/10

95. Doces Barbáros – Gal, Caetano, Bethania e Gil (1974)

Contexto: registro ao vivo do encontro desses quatro gigantes da MPB, o álbum captura a energia e a química entre os artistas em performances memoráveis.

Minha opinião: pra quem não sabe (eu não sabia), Doces Bárbaros foi um grupo temporário que visou realizar turnês pelo Brasil para celebrar os dez anos das carreiras individuais de Bethania, Caetano, Gal e Gil. Achei um álbum bem brasileiro e animado, porém o fato de ser ao vivo e muito longo da uma prejudicada. Mas é impossível, né? Ouvir Esotérico e não se arrepiar.
Nota: 7/10

94. Vivendo e desaprendendo – Ira! (1986)

Contexto: com uma sonoridade que transita entre o punk e o rock nacional dos anos 80, este disco consolidou o Ira! como uma das principais bandas do cenário.

Minha opinião: Eu gosto de Ira! escuto no meu dia-a-dia, já fui em mais de um show e por isso mesmo tenho lugar de fala pra dizer que não faz o menor sentido ter um álbum do Ira! nessa lista (spoiler: na verdade ainda tem outro) enquanto eles ignoram completamente a existência de Barão Vermelho e Cazuza. Falei, tô leve. Ainda assim, gosto muito das músicas, só não acho que seja digno dos 100 melhores rs.
Nota: 6.9/10

93. Lado B, Lado A O Rappa (1999)

Contexto: conhecido por suas letras de cunho social e político, este álbum mistura rock, reggae e música eletrônica, refletindo a realidade urbana brasileira.

Minha opinião: Na minha juventude (kkk) escutava-se muito Los Hermanos, Charlie Brown Jr. e o Rappa. Como Los Hermanos é a minha banda favorita e eu gosto de Charlie Brown, O Rappa meio que ficou de lado. Então, acho que foi a primeira vez que escutei algo que não fosse “a minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego sego sego sego”… Na real, achei as batidas muito semelhantes e esse recurso que ele usa de ecoar as palavras – sego sego sego – me irrita.
Nota: 6/10

92. Wave – Antônio Carlos Jobim (1967)

Contexto: um dos trabalhos mais emblemáticos de Jobim, “Wave” traz composições que se tornaram clássicos da bossa nova, com forte influência do jazz.

Minha opinião: As músicas de elevador que já estamos acostumados. O disco é meio entediante, acho que funciona muito como som ambiente de lugares esterilizados. Sem graça e sem sal, mas ótimo companheiro de sala de espera, para ler ou escrever.
Nota: 5/10

91. Cantar – Gal Costa (1974)

Contexto: este álbum destaca-se por sua interpretação delicada e sofisticada, com arranjos que mesclam MPB e elementos do jazz.

Minha opinião: É a primeira vez que ouço Gal Costa assim intencionalmente. Que voz, né gente? Lendo um pouquinho sobre esse álbum, achei essa frase: “[…] Gal já apontava pra sua nova fase, mais voltada para música que para a atitude.” Lindo demais, né? Esse é um álbum menos tropicalista, flertando mais com a bossa nova.
Nota: 8/10

Meu ranking:

Primeiramente, as notas foram atribuídas por mim, então o meu ranking fica assim:

  1. Elis – Elis Regina (1972)
  2. Cantar – Gal Costa (1974)
  3. Doces Barbáros – Gal, Caetano, Bethania e Gil (1974)
  4. Circense – Egberto Gismonti (1980)
  5. Vivendo e desaprendendo – Ira! (1986)
  6. Lado B, Lado A O Rappa (1999)
  7. Wave – Antônio Carlos Jobim (1967)
  8. Revoluções Por Minuto – RPM (1985)
  9. Araçá Azul – Caetano Veloso (1972)
  10. A Sétima Efervecência – Júpiter Maçã (1996)

Por fim, me conta de você: costuma ouvir músicas brasileiras? Então, não esquece de me contar o que você achou da lista dos 100 melhores discos brasileiros e do meu ranking <3

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