A Mágica da Arrumação: O que eu aprendi?
18.01.2017

Hello, pessoas! Tudo bem com vocês? Well… Hoje vos trago um pouco de conhecimento (hahahaha aquelas…) Brinks. Eu finalmente li A Mágica da Arrumação, livro que explodiu ano passado e que fala um pouco sobre o método KonMari a arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida – essa é a promessa da capa. Estava bem ansiosa para ler esse título porque é sobre um assunto no qual eu me interesso bastante: organização. E minha ansiedade aumentou quando a diva, rainha, musa, mor Jout Jout fez um vídeo super entusiasmado sobre essa leitura.

A verdade é: eu ri de desespero e terminei de ler com uma única conclusão: que?

Sim. Vocês vão me desculpar por tudo o que é mais sagrado se eu ofender alguém agora mesmo, mas eu achei a Marie Kondo no mínimo birutinha das ideias. Apesar de achar o livro meio absurdo, me recusei a terminar a leitura sem levar algo de positivo para a minha vida. Vamos lá:

 

“Um quarto desorganizado reflete uma mente desorganizada.”

“Ter uma casa bem arrumada influencia positivamente todos os aspectos da vida – inclusive o trabalho e as relações familiares.”

Eu acredito de verdade que a desorganização é um reflexo de como estamos nos sentindo por dentro. Um exemplo muito claro pra mim é quando estou chateada com alguma coisa e chego em casa. Se o meu quarto está limpo e organizado e a cama arrumada, pelo menos  já me sinto mais relaxada em relação ao problema. Agora, se chego em casa e encontro o ambiente caótico, sinto que me afundo ainda mais na tristeza. Com vocês acontece o mesmo?

 

“Nossos pertences descrevem com precisão o histórico das decisões que tomamos na vida.”

“Todo mundo precisa de um santuário particular.”

Acredito que todos os nossos objetos tem algo a dizer sobre nós. Tanto é que fico super lisonjeada quando alguém solta a frase: tal negócio é a sua cara. Os meus objetos e minhas roupas, tem tudo a dizer sobre quem eu sou ou sobre meus gostos. Vai dizer que quando você tá na bad, não gosta de vestir aquela sua roupa favorita ou escutar aquela música que te acalma? Essa roupa ou essa música te faz lembrar de quem você é naquele momento de aflição e isso é confortador. Mas…

 

 

“Todo objeto tem um papel a desempenhar.”

“Não devemos celebrar as lembranças, mas sim a pessoa que nos tornamos por causa das experiências que tivemos.”

Eu preciso que todos os meus objetos tenham utilidade, que eu faça uso deles, isso é importante para que eu seja menos consumistas e para que eu possa dar valor aquilo que tenho. No segundo trecho acima, a Marie Kondo destaca os itens de valor emocional, lembranças, sejam elas a que guardamos ou as dadas por amigos e familiares. Quem nunca encheu uma caixa cheia de coisinhas e sentiu vontade de jogar fora mas não teve coragem por medo de deixar um amigo magoado ou por se sentir angustiado por tentar se livrar de algo que ganhou? Eu refleti bastante sobre essa parte do livro. Bastante.

Eu tinha agendas de 2000 e bolinhas guardadas e não lembrava o que tinha escrito nelas, nem lembrava porque eu não as jogava fora. Conclusão: joguei fora sem nem abrir. Acho que a gente tem que guardar sim as coisas, desde que elas estejam sempre presentes na nossa cabeça… Se eu abrisse a agenda com certeza iria achar algo que me impedisse de jogá-la fora, mas será que essa anotação era tão importante assim a ponto de eu esquecê-la e deixá-la intocada por anos? Reflita sobre a real  importância dos objetos na sua vida.

 

É fácil jogar objetos fora quando há um motivo óbvio para fazê-lo, mas admito que é complicado abrir mão de coisas sem uma razão concreta.

De – sa – pe -go. Essa é a palavra de ordem do livro e também a parte que mais teve resultados pra mim. Eu sou uma acumuladora de carteirinha e isso é de família. Por isso, procuro sempre me deixar alerta. A Marie Kondo dá ótimas dicas para descarte. É só não ser tão extremista quanto ela. Eu desapego respeitando o meu conforto.

 

“Nossos momentos em casa são preciosos e não devem ser menosprezados apenas porque ninguém vai nos ver.”

MAIOR VERDADE DE TODAS. Gente, as vezes fico em casa na maior esculhambação, dai passo na frente do espelho e me sinto mal. Não estou dizendo que devemos nos maquiar e vestir a melhor roupa, mas coisas básicas: lavar o rosto, escovar os dentes, pentear ou prender os cabelos e vestir roupas limpas fazem a maior diferença.

 

 

Viu, pessoal! O livro tem coisas boa, mas acho que faltou um pouco mais de prática e um pouco menos de extremismo. Sair da zona de conforto é muito bom, mas com responsabilidade e sem exageros. Saber ler um livro e tirar algo de proveitoso, mesmo que você ache as ideias absurdas é libertador. Uma mente aberta é tudo de bom!

Beijos e até a próxima!


 

Ficha do Livro

Título: A Mágica da Arrumação

Autor: Kondo, Mari

Editora: Sextante

Número de páginas: 160 páginas

♥ Minha nota para o livro: 2 / 5 estrelas

@lumanunesblog