Muffin de banana com chocolate – inspirada pelo muffin da Summer, fiz essa receita pro meu lanchinho da tarde com um cafezinho passado da hora.
(mais…)Muffin de banana com chocolate – inspirada pelo muffin da Summer, fiz essa receita pro meu lanchinho da tarde com um cafezinho passado da hora.
(mais…)Eu sempre adorei me expressar através da maquiagem.
Lembro de ficar um tempão admirando minha mãe se maquiando e desde pequena passava batom escondido.
Por aqui, tivemos um quadro em que me minha amiga Talita se maquiava de acordo com capas de livros, então eu resolvi experimentar também.
Arrisquei a capa de Extraordinário. Acabei não entendendo muito o conceito e me concentrando na cor. Essa maquiagem tristinha com lágrimas não tem muito a ver com a história que não é triste, mas com as emoções que sentimos comovidos por uma história tão inspiradora.
(mais…)Sullivans – Uns anos atrás me deparei com uma série de romances água com açúcar apimentados (o conceito) e fiquei viciada. Nessa época, eu escrevia para outros blogs e perdi essas resenhas (#sofrimento), mas resolvi relembrar essas histórias.
A primeira coisa a ser dita é que os Sullivans fazem parte de uma família gigantesca e as temporadas são divididas de acordo com as cidades que eles moram: Seattle (6 livros), Nova York (4 livros) e Maine (4 livros), além de uma porrada de contos, então vou falar apenas sobre os de San Francisco (9 livros).
Os Sullivans são oito irmãos, entre 27 e 36 anos, bem sucedidos (óbvio) nas mais diversas profissões e cada livro conta a história de amor de um deles.
(mais…)Gordofobia – Até 30 dias atrás essa era só uma palavra que eu lia na internet.
Não significava nada pra mim a não ser: não faça.
E agora é uma palavra imensa com um peso absurdo.
Eu nem sabia que eu era gorda pra ser bem honesta e sim, eu tenho espelho em casa.
E o que é mais engraçado é que depois que jogaram o meu peso na minha cara, tudo parece girar em torno disso.
Ninguém te acha estilosa pelas suas escolhas, mas sim porque fogem do parâmetro do que achavam que você vestiria: “Acho muito massa você usar cropped sendo gordinha”.
As pessoas olham para os dois lados antes de te beijar em público. Você vira ponto de referencia no bar: aquela ali do lado da gordinha e você acaba descobrindo que o mundo é um lugar horrível onde as pessoas sentem nojo só por você existir. Nojo. Prestem bem atenção na violencia dessa palavra
Ana Paula – Uma vez entrevistei uma fotógrafa para falar um pouco sobre o mocinho do livro Um Olhar de Amor, agora resolvi fazer algo pela Chloe que é artesã.
No livro ela faz colchas usando uma técnica chamada Quilting, que consiste em fazer desenhos de forma artesanal, utilizando linhas e retalhos para dar um visual lindo, único e diferente nas peças.
Pensando nisso, convidei a Ana Paula do @analiebordados para bater um papinho sobre a arte que ela produz: o bordado livre.
Imagina só que romântico: uma viagem para os lugares mais paradisíacos do Rio de Janeiro ao lado do seu amor… Parece o roteiro ideal para Dias Perfeitos, né? Mas…
GATILHOS: violência contra a mulher, sequestro, homofobia.
“Ele era coerente, racional, inabalável; acabaria descobrindo o que fazer.
A paz imóvel de Clarice incitava seus nervos numa brincadeira sádica.”
Dizem que os opostos se atraem. Téo, um tímido estudante de medicina, se apaixonou à primeira vista por Clarice, uma artista sem papas na língua.
Mas Clarice não sentiu o mesmo pelo rapaz, de modo que a única coisa a se feita para conquistá-la é, obviamente (contém ironia), sequestrar a garota e mantê-la sedada durante o cárcere enquanto anda por ai com seu corpinho dobrado em uma mala cor-de-rosa, como se ela fosse uma escovinha de dentes de viagem.
Raphael Montes – Em uma noite insone de 2014 me deparei com o Jô Soares entrevistando esse carinha de vinte e três anos que estava lançando o segundo livro, intitulado Dias Perfeitos.
Eu tinha a mesma idade e tinha acabado de lançar o meu primeiro livro, então o Raphael Montes se tornou uma referência pra mim; não pelos livros que eu ainda não conhecia, apesar de terem sido lançados por editoras grandes, mas pela segurança com que ele se portava.
No dia seguinte, corri e comprei Suicidas, seu primeiro romance, escrito quando ele tinha entre 16 e 19 anos (então, né gente?) e que concorreu a alguns prêmios. O livro de 488 páginas com o final mais fodástico das histórias do mundo, fez eu o admirar ainda mais pela completa ausência de vergonha em todas aquelas páginas. Enquanto eu sofro pra escrever uma reles cena de sexo, ele, sem dúvida, flerta com assuntos tabus de uma maneira escandalosa.
(mais…)Um texto forçado – Estou escrevendo esse texto sem vontade nenhuma, depois de ter passado cinco minutos olhando pra um ponto fixo e nenhum pensamento vir a mente. Mas é necessário. Pra mim e espero que pra você também, perdão se parecer desconexo.
Nos últimos anos, tenho experimentado coisas que me transformaram e sinto que me perdi no processo. Sabe quando parece que não foi gradual? Tenho a sensação de que dormi e acordei completamente diferente. Fui de uma pessoa que amava ler e escrever pra uma pessoa que ignora isso.
E agora sinto saudade de mim.
Suicidas – Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – e aparentemente sem problemas – a participarem de uma roleta-russa?
Um ano após encontrarem os corpos de Alessandro, Zak, Ritinha, Lucas, Maria João, Dan, Waléria, Noel e Otto em um estado lamentável, as mães dos nove jovens se reúnem na delegacia para ouvirem os esclarecimentos sobre o fatídico dia. Nessa reunião são lidas as páginas do diário de Alessandro, que narra com exatidão desde o momento em que eles planejaram o ‘jogo’ até a hora da morte de cada um.
O livro é dividido em três partes: o antes, o durante e o depois da roleta-russa; e essas partes são intercaladas em capítulos.
“Hoje é a primeira vez que pisaremos em Cyrille’s House sem a presença dos nossos pais. Também não poderia ser diferente. Não estamos indo para brincar no balanço ou nadar na piscina enquanto nossas mães conversam sobre a última moda em Paris. Desta vez, iremos por algo muito mais sério. Nós decidimos nos matar.”
Culpa – Você tem dificuldade em começar algo?
Eu amo planejar, mas executar não é meu forte. Ai você me pergunta mas por que? E eu com certeza responderia: sei lá.
Mas a verdade é que nunca é um sei lá, né? A resposta é sempre: porque eu tenho medo.
E quando busco a origem do medo, tento colocar na maldade alheia. É sempre sobre o dedo alheio apontando pro meu nariz porque isso é bem mais fácil do que encarar o verdadeiro inimigo: eu.
Esses dias eu levei três socões, sabe o típico gancho de direita? E cacete… Nem o Whindersson sofreu tanto nas mãos do Popó.
Comentei: queria acordar cedo, me exercitar, estudar, ler todos os dias, sair pra trabalhar, tomar café, dormir cedo e mais uma listona de coisas, cujo minha amiga respondeu: então faz ué, o que te impede?
E eu fiquei : CARAMBA, O QUE ME IMPEDE?
Ai cai na besteira de responder uma caixinha de perguntas e a mulher falou SERÁ QUE VOCÊ PRIORIZA AS COISAS CERTAS?
E por último, justifiquei tudo com a minha completa ausência de autoestima, cujo a resposta foi MINHA FILHA???? que pode ser interpretado como “meu amorzinho, ninguém liga pra sua autoestima. Esse é só um produto que vende e vende muito”. Se você quer algo, go and get it, girl!
Não sei o que eu quero começar, mas tenho sentido essa grandíssima letargia… Porém achei que seria interessante colocar isso em um texto público e daqui uns meses voltar e falar: olha só quem reagiu!
Só pra constar: eu odeio esse papinho de coach que fala que é sobre a sua força de vontade, disciplina e todo o resto. Então, acho que foi só uma questão de ouvir a coisa certa, na hora certa.
Boa sorte pra mim!
Resenha Vox – A dra. Jean McClellan vive em um cenário nada conivente com sua profissão. Os Estados Unidos agora são comandados por um governo extremista, religioso e conservador. Uma das principais ações desse governo foi implementar pulseiras que punem mulheres que falem mais que 100 palavras por dia.
Porém, a fonoaudióloga vê uma oportunidade de se rebelar ao saber que ela é a única pessoa que pode ajudar o presidente em uma missão impossível. Agora McClellan precisa ter coragem para erguer sua voz novamente e lutar contra o silenciamento de tudo o que ela acredita.
Pensem em expressões como “permissão do cônjuge” e “consentimento paterno”. Pensem em acordar um dia e descobrir que não têm voz em nada.ㅤㅤ
A leitura nos leva a refletir sobre assuntos necessários, como feminismo e democracia.
O filho mais velho da protagonista é o retrato da vulnerabilidade adolescente e de como o machismo é moldado em todo e qualquer ambiente. Já Patrick, o esposo, é a passividade masculina em pessoa.
Dia da gratidão – Eu andei meio emburrada com essa palavra. Gratidão aqui e acolá. Grato.
Mas qual é o sentido da palavra? Foi repetida tantas vezes que perdeu o sentido.
Então, um dia, virei a chavinha: até no momento mais difícil você encontra algo para agradecer. 2020 e 2021 foram anos difíceis e mesmo sim me considero MUITO agraciada.
Falar de gratidão num ano tão ingrato parece alienação, mas o que será feito de nós se até a capacidade de celebrar os pequenos momentos nos for tirada?
Então pra mim gratidão tem a ver com celebrar pessoas, conquistas e momentos.
Quando parecer que não existe motivos para expressar esse sentimento, lembre-se que você está vivo, então vale a pena o agradecimento. Estamos vivos para nos declarar, para reparar erros, para recomeçar, para fazer as coisas diferentes. Agradeça pela oportunidade de um novo dia.